Ezequiel 48:22

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Assim a propriedade dos levitas e a propriedade da cidade estarão no centro da área que pertence ao príncipe. A área pertencente ao príncipe estará entre a fronteira de Judá e a fronteira de Benjamim.

Significado do Versículo

O príncipe mencionado nessa passagem é uma figura messiânica que governará o povo de Deus no futuro.

A área que pertence ao príncipe é uma porção de terra que será designada para ele como sua propriedade pessoal.

Isso significa que a propriedade dos levitas e da cidade estarão localizadas em uma posição central dentro da área do príncipe.

A fronteira de Judá se refere à fronteira sul da terra de Israel.

A fronteira de Benjamim se refere à fronteira norte da terra de Israel.

A propriedade dos levitas era importante porque eles eram responsáveis pelo serviço no templo e não tinham uma herança territorial como as outras tribos.

A propriedade da cidade era importante porque era o centro da vida religiosa e social do povo de Deus.

A área pertencente ao príncipe era importante porque representava a sua posição de liderança e autoridade sobre o povo de Deus.

Essa passagem se relaciona com outras passagens bíblicas que falam sobre a restauração e o renascimento de Israel no futuro.

A mensagem principal que podemos extrair dessa passagem é que Deus tem um plano para a restauração e o renascimento do seu povo, e que essa restauração envolverá uma liderança justa e equitativa que cuidará do bem-estar de todos os membros da comunidade.

Explicação de Ezequiel 48:22

A divisão territorial entre as tribos de Judá e Benjamim e a propriedade dos levitas

No livro de Ezequiel, encontramos uma passagem que fala sobre a divisão territorial entre as tribos de Judá e Benjamim, bem como a propriedade dos levitas. O versículo em questão é o 48:22, que diz: "Assim a propriedade dos levitas e a propriedade da cidade estarão no centro da área que pertence ao príncipe. A área pertencente ao príncipe estará entre a fronteira de Judá e a fronteira de Benjamim."

Essa passagem é parte de uma visão que Ezequiel teve sobre a restauração do templo de Jerusalém e a organização do território de Israel. Ele descreve como a terra seria dividida entre as tribos e como seria a distribuição das propriedades dos levitas.

Segundo a tradição judaica, os levitas eram uma tribo que não possuía terras, mas que tinha a responsabilidade de servir no templo e cuidar dos rituais religiosos. Eles recebiam uma parte dos dízimos e ofertas dos outros israelitas como forma de sustento.

Na visão de Ezequiel, a propriedade dos levitas seria dividida em três partes: uma para os sacerdotes, outra para os levitas que serviam no templo e uma terceira para os levitas que cuidavam das cidades e vilas de Israel. Essa última parte seria dividida entre as cidades que pertenciam a cada uma das tribos.

Além disso, a área central da terra seria reservada para o príncipe, que seria responsável por administrar a justiça e liderar o povo. Essa área ficaria entre as fronteiras de Judá e Benjamim e incluiria a propriedade dos levitas e a cidade sagrada de Jerusalém.

Essa visão de Ezequiel é importante porque mostra como a religião e a organização política estavam intimamente ligadas na cultura israelita. A divisão da terra e das propriedades era feita de acordo com as tradições religiosas e a hierarquia sacerdotal.

Além disso, a visão de Ezequiel também mostra a importância dos levitas na sociedade israelita. Eles eram uma tribo sem terras, mas que tinha uma função essencial na manutenção da religião e da cultura do povo. A divisão das propriedades dos levitas era uma forma de garantir seu sustento e sua importância na sociedade.

Em resumo, o versículo de Ezequiel 48:22 fala sobre a divisão territorial entre as tribos de Judá e Benjamim e a propriedade dos levitas. Essa visão mostra a importância da religião na organização política e social da cultura israelita e destaca a importância dos levitas na manutenção da tradição religiosa.

Versões

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A área que pertence aos levitas e à cidade estará no meio daquilo que pertence ao príncipe. A área entre o território de Judá e o território de Benjamim será do príncipe.

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Depois que a área do Templo, as terras dos sacerdotes e dos levitas e a terra para a cidade forem tiradas dessa porção de doze quilômetros e meio, toda a terra que sobrar dos dois lados, a leste e a oeste, será do rei. A leste, a terra do rei chegará até a fronteira leste e a oeste irá até o mar Mediterrâneo. Ao norte, o limite é o território da tribo de Judá e ao sul é o da tribo de Benjamim.