Ezequiel 46:2
O príncipe, vindo do pátio externo, entrará pelo pórtico da entrada e ficará junto ao batente. Os sacerdotes sacrificarão os holocaustos e as ofertas de comunhão dele. Ele adorará o Senhor na soleira da entrada e depois sairá, mas a porta não será fechada até à tarde.
Significado de Ezequiel 46:2
O príncipe mencionado nesta passagem é provavelmente uma figura simbólica que representa um líder político ou religioso.
O pátio externo era uma área do Templo de Jerusalém onde os não-judeus podiam adorar.
O pórtico da entrada era uma entrada principal para o Templo de Jerusalém.
Holocaustos eram sacrifícios de animais que eram completamente queimados no altar, enquanto as ofertas de comunhão eram sacrifícios de animais que eram parcialmente queimados e parcialmente consumidos pelos adoradores.
Não está claro por que o príncipe adora o Senhor na soleira da entrada, mas pode ser uma forma de mostrar respeito pelo santuário.
A porta não é fechada até à tarde para permitir que mais adoradores entrem no Templo.
O propósito deste ritual era fornecer um meio para os adoradores se aproximarem de Deus e oferecerem sacrifícios em seu nome.
Este ritual era uma parte importante da adoração no Templo de Jerusalém e era visto como uma forma de se aproximar de Deus.
Para os cristãos, este ritual pode ser visto como uma antecipação do sacrifício de Jesus Cristo, que ofereceu a si mesmo como sacrifício pelos pecados da humanidade.
A relevância desta passagem para os cristãos hoje é que ela nos lembra da importância da adoração e da oferta de sacrifícios a Deus como uma forma de nos aproximarmos dele.
Explicação de Ezequiel 46:2
A cerimônia de adoração do príncipe na entrada do templo
A passagem bíblica em questão descreve uma cerimônia de adoração realizada pelo príncipe do povo de Israel no templo. De acordo com o texto, o príncipe entra pelo pórtico da entrada do templo e fica junto ao batente. Os sacerdotes então sacrificam os holocaustos e as ofertas de comunhão do príncipe. Em seguida, o príncipe adora o Senhor na soleira da entrada e depois sai, deixando a porta aberta até o fim da tarde.
Para entender melhor o contexto dessa passagem, é importante lembrar que o livro de Ezequiel foi escrito durante o exílio babilônico, quando muitos judeus foram levados cativos para a Babilônia. Nesse período, o templo de Jerusalém havia sido destruído e os judeus não podiam mais realizar seus cultos e sacrifícios no local sagrado.
Ezequiel, que era um sacerdote e profeta, recebeu visões divinas que lhe mostraram a restauração do templo e a volta dos judeus para Jerusalém. Essas visões incluíam detalhes sobre a construção do novo templo e sobre os rituais que seriam realizados ali.
No capítulo 46, Ezequiel descreve as leis e as práticas que deveriam ser seguidas pelos príncipes de Israel no templo. O príncipe era um líder político e religioso, responsável por representar o povo diante de Deus e pelos sacrifícios oferecidos em nome da nação.
A cerimônia descrita em Ezequiel 46:2 era uma das muitas que o príncipe deveria realizar no templo. Ao entrar pela porta principal, ele se colocava em posição de submissão diante de Deus e dos sacerdotes. Os holocaustos e as ofertas de comunhão eram uma forma de expressar gratidão e devoção a Deus, e o príncipe participava desses rituais como um ato de humildade e reconhecimento da sua dependência divina.
Ao adorar o Senhor na soleira da entrada, o príncipe demonstrava publicamente sua fé e devoção, e convidava o povo a seguir seu exemplo. A porta aberta até o fim da tarde simbolizava a disponibilidade de Deus para receber as orações e os sacrifícios do povo, e a importância da comunhão entre Deus e seu povo.
Em resumo, a passagem de Ezequiel 46:2 descreve uma cerimônia de adoração realizada pelo príncipe de Israel no templo, como parte dos rituais e sacrifícios que eram oferecidos em nome da nação. Essa cerimônia simbolizava a submissão do príncipe diante de Deus, sua devoção e gratidão, e a importância da comunhão entre Deus e seu povo.
Versões
O príncipe entrará de fora pelo vestíbulo do portão e permanecerá junto ao batente do portão. Os sacerdotes prepararão o holocausto dele e os seus sacrifícios pacíficos; ele se prostrará no limiar do portão e sairá. Mas o portão não será fechado até a tarde.
O rei irá do pátio de fora para o salão do portão e ficará ao lado do portão. Enquanto isso, os sacerdotes oferecerão os sacrifícios que serão completamente queimados e também as ofertas de paz. Ali o rei deverá prestar culto e depois sair. O portão deverá ficar aberto até a tarde.