Ezequiel 41:23
Tanto o santuário externo quanto o Lugar Santíssimo tinham portas duplas.
Significado de Ezequiel 41:23
O santuário externo é a área do templo que ficava fora do Lugar Santíssimo.
O Lugar Santíssimo era a parte mais sagrada do templo, onde ficava a Arca da Aliança.
Ter portas duplas significa que havia duas portas que se abriam para dentro ou para fora.
O propósito das portas duplas era fornecer uma barreira física para proteger o espaço sagrado do templo.
As portas duplas eram grandes e pesadas, feitas de madeira e revestidas de ouro.
Não há diferença mencionada entre as portas duplas do santuário externo e do Lugar Santíssimo.
O Lugar Santíssimo era mantido vazio, exceto pela Arca da Aliança.
Apenas o sumo sacerdote tinha permissão para entrar no Lugar Santíssimo, e somente uma vez por ano.
As portas duplas eram necessárias para garantir que apenas o sumo sacerdote pudesse entrar no Lugar Santíssimo e para proteger o espaço sagrado do templo.
As portas duplas são importantes porque simbolizam a santidade do espaço sagrado e a necessidade de protegê-lo.
Explicação de Ezequiel 41:23
A História da Arquitetura do Templo Sagrado
Durante séculos, o povo de Israel adorou a Deus em tendas e tabernáculos móveis. Mas, em um momento de paz e prosperidade, o rei Salomão decidiu construir um templo permanente para o Senhor. O projeto era grandioso e ambicioso, com materiais preciosos e uma equipe de artesãos habilidosos. Quando finalmente foi concluído, o Templo Sagrado era uma obra-prima de arquitetura e engenharia.
Um dos aspectos mais notáveis do Templo era a sua entrada. Tanto o santuário externo quanto o Lugar Santíssimo tinham portas duplas. Isso não era apenas uma questão de estética ou simbolismo, mas também de segurança e santidade. As portas duplas eram mais pesadas e mais difíceis de arrombar, o que protegia o Templo de invasores e ladrões. Além disso, as portas duplas ajudavam a manter a separação entre o mundo profano e o mundo sagrado. A primeira porta era para os sacerdotes e levitas, que entravam no santuário externo para realizar os rituais diários. A segunda porta era para o Sumo Sacerdote, que entrava no Lugar Santíssimo apenas uma vez por ano, no Dia da Expiação, para oferecer sacrifícios pelo povo.
As portas duplas também eram uma expressão da glória e majestade de Deus. Ezequiel, um profeta que viveu durante o exílio babilônico, teve uma visão do Templo e descreveu-o em detalhes. Ele escreveu: "Tanto o santuário externo quanto o Lugar Santíssimo tinham portas duplas. Cada porta tinha duas folhas que se dobravam para dentro." (Ezequiel 41:23) Essa descrição enfatiza a solidez e a imponência das portas, que eram feitas de madeira de cipreste e revestidas de ouro. Elas eram tão grandes que podiam ser vistas de longe, como um sinal da presença divina no meio do povo.
Infelizmente, o Templo Sagrado foi destruído duas vezes, primeiro pelos babilônios em 586 a.C. e depois pelos romanos em 70 d.C. As portas duplas e todo o esplendor do Templo foram perdidos para sempre. No entanto, a visão de Ezequiel continuou a inspirar o povo de Israel e a igreja cristã ao longo dos séculos. As portas duplas tornaram-se um símbolo da santidade e da proteção divina, e foram incorporadas em muitas tradições litúrgicas e artísticas. Ainda hoje, quando entramos em uma igreja ou templo, podemos sentir a presença das portas duplas, que nos convidam a entrar no mistério da adoração e da oração.
Versões
Tanto o templo quanto o Santo dos Santos tinham duas portas.
Havia uma porta na ponta da passagem que dava para o Lugar Santo , e outra porta na ponta da passagem que dava para o Lugar Santíssimo .