Ezequiel 32:29
"Edom está ali, seus reis e todos os seus príncipes; a despeito de seu poder, jazem com os que foram mortos à espada. Jazem com os incircuncisos, com aqueles que descem à cova.
Significado de Ezequiel 32:29
Edom é uma nação que se originou com Esaú, irmão de Jacó, e que se estabeleceu na região montanhosa a leste do Mar Morto.
Edom está mencionado nessa passagem porque foi uma nação inimiga de Israel e que se opôs a Deus.
Os reis e príncipes de Edom foram mortos à espada.
Eles morreram em batalhas contra outros povos, incluindo Israel.
Os incircuncisos eram aqueles que não haviam sido circuncidados, um sinal da aliança entre Deus e o povo de Israel.
"Descer à cova" significa morrer e ser enterrado.
O contexto histórico dessa passagem é a época em que o profeta Ezequiel viveu, durante o exílio babilônico.
A mensagem que essa passagem quer transmitir é que mesmo os poderosos e orgulhosos, como os reis e príncipes de Edom, não podem escapar da morte e do julgamento divino.
Essa passagem se relaciona com outras passagens bíblicas que falam sobre a queda dos inimigos de Deus e a justiça divina.
A importância dessa passagem para os cristãos está em lembrar que a morte é inevitável e que devemos estar preparados para o julgamento divino.
Explicação de Ezequiel 32:29
A queda do poderoso reino de Edom diante da espada No livro de Ezequiel, há uma passagem que descreve a queda do reino de Edom. A referência bíblica em questão fala sobre como os reis e príncipes de Edom foram mortos à espada e jazem com os incircuncisos na cova. Mas qual é a história por trás dessa passagem?
Edom era um reino que ficava ao sul de Judá, na região montanhosa de Seir. Os edomitas eram descendentes de Esaú, irmão de Jacó, e por isso eram considerados parentes distantes dos israelitas. No entanto, a relação entre os dois povos era marcada por conflitos e rivalidades.
No século VI a.C., o reino de Judá foi invadido e conquistado pelos babilônios, liderados pelo rei Nabucodonosor. Edom, que era aliado dos babilônios, aproveitou a oportunidade para atacar Judá e se apropriar de suas terras e recursos. Os edomitas também se juntaram aos babilônios na destruição do Templo de Jerusalém, que era o centro religioso dos judeus.
No entanto, a aliança entre Edom e Babilônia não durou muito tempo. Quando os persas invadiram a Babilônia e conquistaram o Império, Edom tentou se aliar aos novos governantes, mas acabou sendo derrotado. Os edomitas foram expulsos de suas terras e obrigados a se refugiar em outras regiões.
É nesse contexto de derrota e humilhação que surge a passagem de Ezequiel. O profeta usa a imagem dos reis e príncipes de Edom mortos à espada para simbolizar a queda do poderoso reino. A menção aos incircuncisos na cova é uma forma de mostrar que os edomitas foram derrotados não apenas pelos inimigos, mas também pela própria morte, que os igualou aos gentios.
Para os judeus, a queda de Edom era uma prova da justiça divina. Os edomitas haviam se aliado aos inimigos de Deus e traído seus parentes, os israelitas. Agora, eles estavam sendo punidos por sua arrogância e crueldade.
Hoje em dia, a passagem de Ezequiel é vista como um exemplo de como a história pode ser usada para transmitir valores e ensinamentos. A queda de Edom é uma lembrança de que o poder e a riqueza são efêmeros, e que a justiça divina sempre prevalece.
Versões
— Ali está Edom, os seus reis e todos os seus príncipes, que, apesar do seu poder, jazem com os que foram mortos à espada; estes jazem com os incircuncisos e com os que desceram à cova.
— O país de Edom está ali com os seus reis e autoridades. Eles foram soldados corajosos, mas agora estão deitados no mundo dos mortos, junto com os que não foram circuncidados e que morreram em combate.