Ezequiel 27:19
" ‘Também Dã e Javã de Uzal, compraram mercadorias de vocês, trocando-as por ferro, cássia e cálamo.
Significado de Ezequiel 27:19
Dã e Javã de Uzal são provavelmente cidades ou regiões que ficavam perto de Tiro, uma cidade portuária mencionada na passagem.
Eles compraram mercadorias dos comerciantes de Tiro, como mencionado na passagem.
Ferro é um metal, cássia é uma especiaria e cálamo é uma planta usada para fazer perfume.
Esses itens eram valiosos porque eram raros e difíceis de encontrar em algumas regiões.
O comércio era importante porque permitia que as pessoas obtivessem bens e serviços que não estavam disponíveis em suas próprias regiões.
As pessoas viajavam a pé, de carroça ou de barco para fazer negócios naquela época.
As rotas comerciais mais populares eram aquelas que conectavam as regiões produtoras de mercadorias com as regiões que precisavam dessas mercadorias.
Os comerciantes transportavam suas mercadorias em caravanas de camelos, em navios ou em carroças puxadas por cavalos.
A moeda usada para comprar e vender mercadorias naquela época era geralmente ouro ou prata.
A passagem de Ezequiel 27:19 mostra como o comércio era importante na época em que a Bíblia foi escrita e como as pessoas dependiam umas das outras para obter bens e serviços.
Explicação de Ezequiel 27:19
A História da Troca de Mercadorias entre Dã, Javã de Uzal e Tiro
No antigo Oriente Médio, a cidade de Tiro era conhecida por sua riqueza e poder comercial. Seus habitantes eram habilidosos comerciantes e navegadores, e suas mercadorias eram cobiçadas por muitos povos ao redor do Mediterrâneo. Entre os que compravam de Tiro estavam Dã e Javã de Uzal, dois povos que viviam na região da Arábia.
Segundo a Bíblia, em Ezequiel 27:19, Dã e Javã de Uzal compraram mercadorias de Tiro, trocando-as por ferro, cássia e cálamo. Mas o que exatamente eram essas mercadorias? De acordo com o mesmo capítulo de Ezequiel, Tiro vendia uma grande variedade de produtos, incluindo tecidos finos, tapetes, joias, especiarias, madeira, marfim e metais preciosos. É possível que Dã e Javã de Uzal tenham comprado alguns desses itens, mas o versículo em questão menciona especificamente três produtos: ferro, cássia e cálamo.
O ferro era um material valioso na época, usado para a fabricação de armas, ferramentas e outros objetos. A cássia era uma especiaria aromática, usada para perfumar o ambiente e como ingrediente em remédios e cosméticos. Já o cálamo era uma planta cujo caule era usado para fazer canetas e pincéis.
A troca de mercadorias entre Tiro e seus vizinhos era uma prática comum na época, e era vantajosa para ambas as partes. Tiro podia vender seus produtos a preços elevados, graças à sua reputação como centro comercial importante, enquanto Dã e Javã de Uzal podiam adquirir bens que não eram produzidos em sua região. Além disso, as rotas comerciais que ligavam Tiro aos outros povos da região ajudavam a fortalecer os laços entre eles e a promover a paz e a estabilidade.
No entanto, a história de Tiro não foi apenas de sucesso comercial. Ao longo dos séculos, a cidade foi invadida e conquistada por diversos povos, incluindo os babilônios, persas, gregos e romanos. Em 332 a.C., Tiro foi sitiada por Alexandre, o Grande, que construiu uma ponte de terra até a ilha onde a cidade estava localizada e a conquistou após um longo cerco. Desde então, Tiro nunca mais recuperou sua posição de destaque como centro comercial.
Apesar disso, a história da troca de mercadorias entre Tiro, Dã e Javã de Uzal é um exemplo da importância do comércio na antiguidade e da maneira como as rotas comerciais ajudavam a conectar diferentes povos e culturas. Ezequiel 27:19 é apenas um pequeno fragmento dessa história, mas ele nos lembra da riqueza e diversidade das mercadorias que eram negociadas na época e da importância do comércio para o desenvolvimento das sociedades humanas.
Versões
Também Dã e Javã, de Uzal, pelas suas mercadorias, davam em troca ferro trabalhado, cássia e cálamo, que assim entravam no seu comércio.
De Uzal traziam para você vinho, ferro trabalhado e especiarias, que trocavam pelos seus artigos.