Ezequiel 21:21
Pois o rei da Babilônia parará no local donde partem as duas estradas para sortear a escolha. Ele lançará a sorte com flechas, consultará os ídolos da família, examinará o fígado.
Significado de Ezequiel 21:21
O rei da Babilônia mencionado nesta passagem bíblica é Nabucodonosor.
O rei da Babilônia parará no local onde partem as duas estradas para decidir qual caminho seguir.
O sorteio com flechas é uma forma de tomar uma decisão aleatória.
Consultar os ídolos da família significa buscar orientação divina através de objetos sagrados.
O fígado era considerado um órgão importante na cultura bíblica e era usado para prever o futuro.
A passagem bíblica faz parte do livro de Ezequiel, que foi escrito durante o exílio babilônico dos judeus.
Ezequiel está transmitindo a mensagem de que Deus está no controle de todas as coisas, mesmo quando os reis e governantes tentam tomar decisões por conta própria.
O fígado era considerado um órgão importante na cultura bíblica porque era visto como o centro das emoções e da vida.
Esta passagem bíblica se relaciona com outras histórias bíblicas que falam sobre a importância de confiar em Deus em vez de confiar em objetos ou práticas supersticiosas.
A relevância desta passagem bíblica para os cristãos hoje é que ela nos lembra que Deus está no controle de todas as coisas e que devemos confiar nele em vez de confiar em nossas próprias habilidades ou em práticas supersticiosas.
Explicação de Ezequiel 21:21
A história por trás de um antigo ritual de escolha do rei da Babilônia
Na antiga Babilônia, a escolha do rei era um processo sagrado e místico. Acredita-se que a escolha do líder era feita pelos deuses, através de sinais e presságios. Um desses rituais envolvia o uso de flechas, ídolos da família e a análise do fígado.
De acordo com a tradição, o rei da Babilônia deveria parar em um local onde duas estradas se cruzavam. Ali, ele lançaria flechas em direções opostas, representando as diferentes escolhas que poderia fazer como líder. A direção que a flecha apontasse seria interpretada como um sinal divino, indicando qual caminho deveria seguir.
Em seguida, o rei consultaria os ídolos da família, que eram objetos sagrados que representavam os antepassados do monarca. Acreditava-se que esses ídolos tinham o poder de influenciar a escolha divina e, por isso, eram consultados em momentos importantes como esse.
Por fim, o rei examinaria o fígado de um animal sacrificado. A análise do fígado era uma prática comum na Babilônia, pois acreditava-se que o órgão era o centro das emoções e dos desejos. Ao examinar o fígado, o rei buscava sinais divinos que pudessem indicar qual escolha deveria fazer como líder.
O versículo de Ezequiel 21:21 faz referência a esse ritual antigo, que era comum em várias culturas da Mesopotâmia. Na época em que Ezequiel escreveu esse livro, a Babilônia já havia sido destruída pelos persas, mas a tradição do ritual ainda era conhecida e respeitada.
Para os babilônios, a escolha do rei era um assunto sério e sagrado, que envolvia a vontade dos deuses e a sabedoria dos antepassados. O ritual das flechas, dos ídolos e do fígado era uma forma de garantir que o líder escolhido fosse o mais adequado para governar o povo e cumprir os desígnios divinos.
Hoje em dia, o ritual da escolha do rei da Babilônia pode parecer estranho e supersticioso. No entanto, ele é um exemplo fascinante da forma como diferentes culturas interpretam e buscam a vontade divina. Além disso, ele nos lembra que a escolha de um líder não é apenas uma questão de política ou estratégia, mas também de valores e crenças.
Versões
Porque o rei da Babilônia irá parar na bifurcação, na entrada dos dois caminhos, para fazer adivinhações: sacudirá as flechas, consultará os ídolos do lar, examinará o fígado de um animal.
O rei da Babilônia para na encruzilhada da estrada. E, a fim de saber que caminho tomar, ele sacode as flechas , faz perguntas aos seus deuses e examina o fígado de um animal que foi oferecido em sacrifício .