Ezequiel 20:31
Quando vocês apresentam as suas ofertas, o sacrifício de seus filhos no fogo, continuam a contaminar-se com todos os seus ídolos até o dia de hoje. E eu deverei deixar que me consultem, ó nação de Israel. Juro pela minha vida, palavra do Soberano Senhor, que não lhes permitirei que me consultem.
Significado do Versículo
O "sacrifício de filhos no fogo" era uma prática pagã em que as pessoas sacrificavam seus filhos a deuses falsos.
Os israelitas continuaram a se contaminar com ídolos porque estavam desobedecendo a Deus e seguindo seus próprios desejos.
"Consultar a Deus" significa buscar orientação, sabedoria e direção de Deus.
Deus não permitiria que o povo o consultasse porque eles estavam desobedecendo a Ele e se contaminando com ídolos.
O contexto histórico desse versículo é o período em que os israelitas estavam no exílio na Babilônia.
Essa passagem se relaciona com outras passagens bíblicas que falam sobre a importância de obedecer a Deus e não seguir ídolos falsos.
A mensagem principal que Deus está transmitindo aqui é que Ele não tolera a desobediência e a idolatria.
Isso se aplica à nossa vida hoje, pois também precisamos obedecer a Deus e evitar a idolatria.
Podemos aprender que Deus é um Deus santo e exige obediência de Seu povo.
Podemos aplicar isso em nossa vida diária, buscando seguir a vontade de Deus e evitando a idolatria em todas as suas formas.
Explicação de Ezequiel 20:31
A advertência divina contra a oferta sacrificial de filhos
Há um versículo na Bíblia que tem gerado muita polêmica e controvérsia ao longo dos séculos. Ele se encontra no livro de Ezequiel, capítulo 20, versículo 31, e traz uma advertência divina contra a prática pagã de oferecer filhos em sacrifício aos deuses. A passagem começa com uma repreensão aos israelitas por continuarem a se contaminar com ídolos, mesmo quando apresentavam suas ofertas no templo. Mas o que chama mais atenção é a promessa de Deus de não permitir que seu povo o consulte, caso persistam nessa prática abominável.
A história por trás desse versículo remonta aos tempos antigos, quando os povos pagãos acreditavam que oferecer crianças em sacrifício era uma forma de aplacar a ira dos deuses e obter suas bênçãos. Essa prática era comum em várias culturas, incluindo a dos cananeus, que habitavam a região onde hoje se encontra Israel. Infelizmente, alguns israelitas foram influenciados por esses costumes e começaram a oferecer seus próprios filhos em holocausto aos deuses pagãos.
Essa atitude era não só cruel e desumana, mas também uma afronta ao Deus verdadeiro, que havia proibido expressamente esse tipo de sacrifício. O livro de Levítico, por exemplo, condena veementemente a prática de oferecer crianças a Moloque, um deus cananeu associado ao fogo e à fertilidade. A pena para quem cometesse esse crime era a morte.
Infelizmente, nem todos os israelitas obedeceram a essa lei divina e continuaram a oferecer seus filhos em sacrifício. Ezequiel, um profeta do século VI a.C., foi enviado por Deus para denunciar essa prática abominável e chamar o povo de volta à obediência. Em sua mensagem, ele usa uma linguagem forte e contundente, alertando os israelitas para o fato de que suas ofertas não seriam aceitas por Deus enquanto persistissem na idolatria e no derramamento de sangue inocente.
O versículo em questão é uma das passagens mais impactantes do livro de Ezequiel, pois mostra a seriedade com que Deus encara o pecado e a desobediência. Ele não hesita em ameaçar seu povo com a retirada de sua proteção e orientação, caso eles persistam em desobedecer. Mas essa advertência não é apenas uma ameaça vazia; ela é uma expressão do amor e da justiça divina, que deseja ver seu povo livre do mal e da opressão.
Hoje em dia, a prática de oferecer crianças em sacrifício é considerada um crime hediondo em todo o mundo, e a maioria das religiões condena essa atitude. Mas a mensagem de Ezequiel continua atual e relevante, pois nos lembra que Deus não tolera o mal e que devemos buscar sempre a sua vontade e a sua justiça. Que possamos aprender com essa história e evitar cair nas armadilhas da idolatria e da violência.
Versões
Quando oferecem as suas dádivas e queimam os seus filhos como sacrifício, vocês se contaminam com todos os seus ídolos, até o dia de hoje. Será que eu devo deixar que vocês me consultem, ó casa de Israel? Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, vocês não me consultarão.
Até hoje, vocês apresentam as mesmas ofertas e se tornam impuros por causa dos mesmos ídolos, queimando vivos os seus filhos, como sacrifício. E aí vocês, israelitas, ainda vêm me perguntar o que eu quero. Juro pela minha vida, diz o Senhor Deus, que não deixarei que vocês me perguntem nada.