Êxodo 33:23

23

Então tirarei a minha mão e você verá as minhas costas; mas a minha face ninguém poderá ver".

Significado do Versículo

Deus não queria que Moisés visse seu rosto porque ninguém pode ver a face de Deus e viver (Êxodo 33:20).

"Ver as costas de Deus" é uma expressão figurativa que significa ver a glória de Deus de forma limitada.

Moisés conseguiu ver a glória de Deus porque Deus permitiu que ele visse sua glória de forma limitada.

Deus mostrou suas costas a Moisés para que ele pudesse ver sua glória de forma limitada sem morrer.

"Tirarei a minha mão" significa que Deus não estaria mais protegendo Moisés de sua glória.

Deus não queria que Moisés morresse porque ele precisava dele para liderar o povo de Israel.

"A minha face ninguém poderá ver" significa que ninguém pode ver a Deus em sua plenitude.

Moisés pediu para ver a glória de Deus porque ele queria conhecer a Deus mais intimamente.

A visão de Deus mudou Moisés porque ele se tornou mais humilde e mais comprometido em seguir a vontade de Deus.

A passagem de Êxodo 33:23 se relaciona com a teologia cristã porque mostra que Deus é um Deus santo e que a humanidade não pode se aproximar dele sem a mediação de Jesus Cristo.

Explicação de Êxodo 33:23

A impossibilidade de ver a face divina: a história por trás de Êxodo 33:23

No livro de Êxodo, encontramos a narrativa da libertação dos hebreus da escravidão no Egito e da sua jornada em direção à Terra Prometida. Nesse contexto, Moisés, líder do povo, teve diversos encontros com Deus, nos quais recebeu orientações e mandamentos. Em um desses encontros, Moisés pediu para ver a face de Deus. Então, Deus respondeu: "Você não pode ver a minha face, pois ninguém pode ver-me e continuar vivo" (Êxodo 33:20).

Deus, então, propôs a Moisés que ele se colocasse em uma fenda da rocha e que, quando Deus passasse por ali, Moisés pudesse ver as suas costas. E assim aconteceu. Moisés viu a glória de Deus, mas não a sua face.

Esse episódio é significativo porque mostra a distância entre Deus e o ser humano. A face é a parte mais íntima e pessoal de uma pessoa, e o fato de Deus não permitir que Moisés a veja indica que há uma separação entre o divino e o humano. Essa separação é agravada pelo fato de que a visão da face de Deus poderia ser fatal para o ser humano. Isso mostra que a presença divina é algo que transcende a nossa compreensão e que não podemos nos aproximar dela de forma leviana.

Além disso, a cena da fenda da rocha também é simbólica. A rocha é um símbolo de estabilidade e segurança, enquanto a fenda representa a abertura para o desconhecido e o misterioso. Moisés se coloca nessa posição de vulnerabilidade e abertura para poder ter um vislumbre da glória divina. Isso nos mostra que, para nos aproximarmos de Deus, precisamos estar dispostos a deixar de lado nossas certezas e seguranças e nos abrir para o novo e o desconhecido.

Por fim, a frase "Então tirarei a minha mão e você verá as minhas costas; mas a minha face ninguém poderá ver" também pode ser interpretada como uma indicação de que a presença divina é algo que se manifesta de forma indireta e sutil. Não podemos ver a face de Deus, mas podemos perceber a sua presença nas coisas ao nosso redor, na beleza da natureza, na bondade das pessoas, na nossa própria consciência moral. Essa presença é algo que nos guia e nos inspira, mesmo que não possamos compreendê-la completamente.

Em resumo, a história por trás de Êxodo 33:23 nos mostra que a presença divina é algo que transcende a nossa compreensão e que precisamos estar dispostos a nos abrir para o desconhecido para nos aproximarmos dela. Além disso, nos indica que essa presença se manifesta de forma indireta e sutil em nossas vidas.

Versões

23

Depois, quando eu tirar a mão, você me verá pelas costas; mas a minha face ninguém verá.

23

Depois tirarei a mão, e você me verá pelas costas, porém não verá o meu rosto.