Êxodo 22:31
"Vocês serão meu povo santo. Não comam a carne de nenhum animal despedaçado por feras no campo; joguem-na aos cães. "
Significado de Êxodo 22:31
A passagem bíblica Êxodo 22:31 faz parte do livro de Êxodo, que conta a história da libertação dos israelitas da escravidão no Egito e sua jornada rumo à Terra Prometida.
Ser um "povo santo" significa ser separado e consagrado para Deus, seguindo suas leis e mandamentos.
Deus proibiu o consumo de carne de animais despedaçados por feras no campo porque esses animais não foram mortos de acordo com as leis de abate estabelecidas por Deus.
Essa proibição significa que os israelitas devem ser cuidadosos ao escolher os alimentos que consomem e seguir as leis de abate estabelecidas por Deus.
Essa proibição se relaciona com outras leis alimentares do Antigo Testamento, como a proibição de comer carne de animais impuros e a exigência de abater os animais de acordo com as leis estabelecidas por Deus.
Os cães são mencionados nessa passagem bíblica como uma forma de descarte para a carne despedaçada por feras no campo.
A carne despedaçada por feras no campo não pode ser oferecida como sacrifício a Deus porque não foi morta de acordo com as leis de abate estabelecidas por Deus.
Essa proibição se relaciona com a ideia de santidade em outras partes da Bíblia, como a proibição de misturar sementes diferentes no mesmo campo e a exigência de usar roupas de tecidos diferentes.
É importante obedecer a essa proibição para os israelitas porque isso demonstra sua obediência a Deus e sua separação como um povo santo.
Embora essa proibição não se aplique diretamente aos cristãos hoje em dia, ela pode ser vista como uma lição sobre a importância de seguir as leis de Deus e ser cuidadoso com a escolha dos alimentos que consumimos.
Explicação de Êxodo 22:31
A Proibição de Comer Carne Despedaçada por Feras
Em um dos momentos mais importantes da história do povo hebreu, Moisés recebeu de Deus as Tábuas da Lei, contendo os Dez Mandamentos e outras leis que deveriam ser seguidas pelo povo. Entre essas leis, estava a proibição de comer a carne de animais despedaçados por feras no campo.
Essa lei era uma forma de garantir a saúde e a segurança do povo, já que a carne de animais mortos por outros animais poderia estar contaminada por doenças ou bactérias. Além disso, a carne despedaçada por feras era considerada impura e não poderia ser oferecida como sacrifício a Deus.
A proibição também tinha um significado simbólico, representando a importância da santidade e da pureza para o povo hebreu. Ao se abster de comer a carne despedaçada por feras, o povo se mantinha afastado da impureza e se aproximava de Deus.
Durante a jornada do povo hebreu pelo deserto, a lei foi reforçada por Moisés, que orientou o povo a jogar a carne despedaçada por feras aos cães, em vez de comê-la. Essa atitude era uma forma de evitar a contaminação e a impureza, além de manter os cães alimentados.
Com o passar do tempo, a proibição se tornou uma tradição entre o povo hebreu, sendo seguida até os dias de hoje. Ainda hoje, os judeus ortodoxos seguem a lei à risca, evitando qualquer tipo de carne que não tenha sido abatida de acordo com as leis da Torá.
Em resumo, a proibição de comer a carne despedaçada por feras no campo é uma das leis mais importantes da Torá, representando a importância da santidade, da pureza e da saúde para o povo hebreu. Ainda hoje, essa lei é seguida pelos judeus ortodoxos, que mantêm a tradição viva e respeitam as leis divinas.
Versões
— Vocês serão homens consagrados a mim; portanto, não comam carne de animais dilacerados no campo; joguem essa carne aos cães.
— Vocês são um povo separado para mim; por isso não comam a carne de animais que tenham sido mortos por animais selvagens ; deem essa carne aos cães.