Êxodo 22:13
Se tiver sido despedaçado por um animal selvagem, ele trará como prova o que restou dele; e não terá que fazer restituição.
Significado de Êxodo 22:13
A passagem faz parte do livro de Êxodo, que conta a história da libertação dos israelitas do Egito e a entrega da lei de Deus a Moisés.
"Despedaçado por um animal selvagem" significa que o animal foi morto por um predador.
A pessoa teria que trazer como prova o que restou do animal para mostrar que não o matou intencionalmente e que não tem mais nada a restituir.
Essa passagem mostra que nem todas as perdas de propriedade exigem restituição e que a lei deve ser aplicada com justiça.
A lei da restituição se aplica em casos de roubo, furto, danos causados por animais ou por negligência, entre outros.
Na época em que foi escrita, essa lei era aplicada pelos juízes e líderes do povo de Israel.
O propósito dessa lei é promover a justiça e a equidade entre as pessoas.
Essa lei não se aplica a todos os casos de perda de propriedade porque nem todas as perdas são causadas por ação humana.
Essa lei pode ser aplicada nos dias de hoje para ajudar a resolver disputas entre as pessoas de forma justa e equilibrada.
A mensagem espiritual que podemos tirar dessa passagem é que Deus é um Deus de justiça e que devemos buscar a justiça em todas as nossas relações com os outros.
Explicação de Êxodo 22:13
A lei sobre a responsabilidade do dano causado por um animal selvagem
Em tempos antigos, as pessoas viviam em comunidades rurais e a criação de animais era uma atividade comum. No entanto, com a criação de animais, também vinha a responsabilidade de cuidar deles e protegê-los. Muitas vezes, os animais eram deixados soltos para pastar em áreas abertas e, infelizmente, às vezes eram atacados por animais selvagens.
Foi nesse contexto que a lei sobre a responsabilidade do dano causado por um animal selvagem foi criada. De acordo com essa lei, se um animal de alguém fosse atacado e morto por um animal selvagem, o proprietário do animal selvagem seria responsável por pagar pelo dano causado. No entanto, se o animal morto fosse encontrado em pedaços, o proprietário do animal selvagem não seria responsabilizado pelo dano causado.
Essa lei foi registrada na Bíblia, no livro de Êxodo, capítulo 22, versículo 13. O versículo diz: "Se tiver sido despedaçado por um animal selvagem, ele trará como prova o que restou dele; e não terá que fazer restituição." Essa lei foi importante para as comunidades rurais da época, pois ajudou a proteger os proprietários de animais de serem responsabilizados por danos que não poderiam ter sido evitados.
No entanto, a lei também levantou algumas questões. Como o proprietário do animal morto poderia provar que o animal havia sido morto por um animal selvagem? E como o proprietário do animal selvagem poderia provar que não era responsável pelo dano causado? Essas questões foram resolvidas de várias maneiras, dependendo da cultura e da época.
Em algumas comunidades, o proprietário do animal morto teria que apresentar a cabeça ou outra parte do corpo do animal morto como prova. Em outras comunidades, o proprietário do animal selvagem teria que provar que seu animal estava sob controle na época do ataque. Em alguns casos, as disputas eram resolvidas por meio de um julgamento comunitário, em que os líderes da comunidade decidiam quem era responsável pelo dano.
Hoje em dia, a lei sobre a responsabilidade do dano causado por um animal selvagem é diferente em cada país e é regida por leis específicas. No entanto, a lei bíblica ainda é lembrada como uma das primeiras leis a lidar com esse tipo de situação e ajudou a estabelecer a responsabilidade dos proprietários de animais.
Versões
Se for dilacerado, trará o que restou em testemunho disso e não pagará o animal dilacerado.
Se o animal tiver sido morto por animais selvagens, o outro terá de trazer como prova o que sobrou e não pagará nada pelo animal morto.