Êxodo 12:3
Digam a toda a comunidade de Israel que no décimo dia deste mês todo homem deverá separar um cordeiro ou um cabrito, para a sua família, um para cada casa.
Significado de Êxodo 12:3
A comunidade mencionada nesta passagem bíblica é a comunidade de Israel.
O dia específico mencionado nesta passagem bíblica é o décimo dia deste mês.
Cada homem deveria separar um cordeiro ou um cabrito para a sua família.
Um cordeiro ou um cabrito deveria ser separado por cada homem.
O animal mencionado nesta passagem bíblica é um cordeiro ou um cabrito.
Cada homem deveria separar um animal.
O animal deveria ser separado para a sua família.
"Uma para cada casa" significa que cada família deveria ter um animal separado para si.
Os homens deveriam separar um animal para ser sacrificado como parte da celebração da Páscoa.
O propósito desta passagem bíblica é instruir a comunidade de Israel sobre como celebrar a Páscoa e lembrar a libertação do Egito.
Explicação de Êxodo 12:3
A orientação para que cada família separasse um animal para o sacrifício
No livro do Êxodo, há uma passagem que orienta a comunidade de Israel a separar um cordeiro ou um cabrito para cada casa no décimo dia do mês. Essa orientação era para que cada família pudesse realizar um sacrifício em honra a Deus. A história por trás desse versículo começa com a escravidão dos hebreus no Egito.
Deus havia prometido a Abraão que seus descendentes seriam uma grande nação, mas os hebreus estavam sofrendo nas mãos dos egípcios. Então, Deus escolheu Moisés para liderar o povo de Israel na libertação da escravidão.
Moisés foi até o faraó diversas vezes para pedir que ele libertasse os hebreus, mas o faraó se recusou. Então, Deus enviou dez pragas sobre o Egito, a última delas sendo a morte dos primogênitos.
Para proteger os hebreus da praga, Deus orientou que eles deveriam sacrificar um cordeiro ou um cabrito e passar o sangue nas portas de suas casas. Quando o anjo da morte passasse por lá, ele veria o sangue e passaria direto, poupando a vida dos primogênitos hebreus.
Assim, no décimo dia do mês, cada família deveria separar um animal para o sacrifício. Esse animal deveria ser sem defeito e ter menos de um ano de idade. No décimo quarto dia do mês, eles deveriam matar o animal e passar o sangue nas portas de suas casas.
Essa orientação foi seguida pelos hebreus e a vida dos primogênitos foi poupada. O faraó finalmente libertou os hebreus da escravidão e eles partiram em direção à Terra Prometida. Desde então, o sacrifício do cordeiro ou do cabrito se tornou uma tradição na Páscoa judaica, celebrando a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito.
Hoje em dia, muitos cristãos também celebram a Páscoa, mas com um significado diferente. Para eles, o sacrifício do cordeiro representa a morte de Jesus Cristo na cruz, que se ofereceu como sacrifício pelos pecados da humanidade. Assim como o sangue do cordeiro protegeu os hebreus da morte, o sacrifício de Jesus protege a humanidade da condenação eterna.
Em resumo, a orientação para que cada família separasse um cordeiro ou um cabrito para o sacrifício no décimo dia do mês foi uma forma de proteger os hebreus da praga que mataria os primogênitos. Essa tradição se tornou a Páscoa judaica e, para os cristãos, representa o sacrifício de Jesus Cristo na cruz.
Versões
Falem a toda a congregação de Israel, dizendo: No dia dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada família.
Diga a todo o povo israelita o seguinte: no dia dez deste mês cada pai de família escolherá um carneirinho ou um cabrito para a sua família, isto é, um animal para cada casa.