Ester 3:10
Então o rei tirou seu anel-selo do dedo, deu-o a Hamã, o inimigo dos judeus, filho de Hamedata, descendente de Agague, e lhe disse:
Significado de Ester 3:10
Um anel-selo é um anel usado para carimbar documentos oficiais e selar cartas e decretos.
O rei deu seu anel-selo a Hamã para que ele pudesse agir em nome do rei e tomar decisões em seu nome.
Hamã era um oficial do rei persa Assuero.
Hamã era inimigo dos judeus porque eles se recusavam a se curvar diante dele, como ele exigia.
Hamedata era o pai de Hamã.
Agague era o rei dos amalequitas, um povo inimigo dos judeus.
O rei confiou em Hamã porque ele era um oficial de confiança e tinha a confiança do rei.
Dar o anel-selo a alguém significa dar a essa pessoa o poder de agir em nome do rei e tomar decisões em seu nome.
O anel-selo era um símbolo do poder do rei e dava ao seu portador o poder de agir em nome do rei.
A consequência da entrega do anel-selo a Hamã foi que ele usou esse poder para promulgar um decreto que ordenava a destruição de todos os judeus no império persa.
Explicação de Ester 3:10
O momento em que o rei entrega seu anel-selo a Hamã, o inimigo dos judeus
No livro de Ester, encontramos a história de uma jovem judia que se torna rainha da Pérsia e salva seu povo da destruição. Mas antes disso, há um episódio que marca o início da trama e que envolve o rei Assuero, seu conselheiro Hamã e os judeus que viviam no império persa.
Tudo começa quando Hamã, que detestava os judeus, convence o rei a emitir um decreto que autorizava a matança de todos os judeus do reino. O pretexto era que eles eram um povo rebelde e que não respeitava as leis do império. O rei, sem saber das verdadeiras intenções de Hamã, concorda com a proposta e entrega seu anel-selo ao conselheiro, que passa a ter poderes absolutos para executar o plano.
O anel-selo era um objeto de grande importância na corte persa, pois era usado para selar documentos oficiais e conferir autoridade a quem o portava. Ao entregá-lo a Hamã, o rei estava dando a ele o poder de agir em seu nome e de tomar decisões que afetariam todo o reino.
Para os judeus, essa atitude do rei foi um sinal de perigo iminente. Eles sabiam que Hamã era um inimigo declarado e que não mediria esforços para cumprir seu plano de exterminá-los. A entrega do anel-selo era a confirmação de que o rei estava do lado de Hamã e que não havia mais esperança de apelação ou de negociação.
Mas a história não termina aí. Ester, a rainha judia, descobre o plano de Hamã e decide interceder em favor de seu povo. Ela convence o rei a revogar o decreto e a punir Hamã pelo seu crime. O anel-selo, que antes simbolizava o poder absoluto de Hamã, agora é usado para selar um novo decreto que garante a segurança dos judeus e a punição dos seus inimigos.
O episódio do anel-selo é um exemplo de como um objeto pode ter significados diferentes em contextos diferentes. Para Hamã, o anel-selo era um símbolo de poder e de autoridade. Para os judeus, era um sinal de perigo e de ameaça. Para Ester, tornou-se um instrumento de salvação e de justiça.
A história de Ester nos ensina que a vida é cheia de reviravoltas e que nem sempre as coisas são o que parecem. O anel-selo, que poderia ter sido usado para o mal, acabou sendo usado para o bem. Assim como na história de Ester, muitas vezes precisamos confiar em Deus e agir com coragem e sabedoria para enfrentar os desafios da vida.
Versões
Então o rei tirou da mão o seu anel-sinete e o deu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, inimigo dos judeus,
O rei tirou o seu anel-sinete , que servia para carimbar as suas ordens, e o deu a Hamã, filho de Hamedata e descendente de Agague, o inimigo dos judeus.
