Eclesiastes 6:11
Quanto mais palavras, mais tolices, e sem nenhum proveito.
Significado de Eclesiastes 6:11
Eclesiastes é um livro de sabedoria escrito pelo rei Salomão, que reflete sobre a vida e a mortalidade humana.
Essa passagem significa que muitas palavras podem ser vazias e sem sentido, não trazendo nenhum benefício ou valor.
A Bíblia alerta sobre a importância de escolhermos cuidadosamente nossas palavras e evitarmos falar sem pensar.
Podemos aplicar essa passagem em nossas vidas buscando ser mais conscientes e cuidadosos com nossas palavras, priorizando a qualidade em vez da quantidade.
A passagem sugere que muitas palavras podem não ter nenhum proveito ou benefício real.
A Bíblia enfatiza a importância da comunicação clara e honesta, mas também alerta sobre os perigos da fofoca, da mentira e da maledicência.
Devemos buscar equilibrar a quantidade e a qualidade de nossas palavras, falando apenas o que é necessário e importante.
Falar bem significa escolher as palavras certas, comunicar-se de forma clara e eficaz, e ter empatia com o interlocutor. Falar muito pode ser prejudicial se as palavras não tiverem valor ou sentido.
Explicação de Eclesiastes 6:11
A sabedoria em poucas palavras: a história por trás do provérbio sobre a futilidade das palavras
O provérbio "Quanto mais palavras, mais tolices, e sem nenhum proveito" é uma referência bíblica que tem sido repetida ao longo dos séculos como um lembrete da importância da concisão e da clareza na comunicação. A origem desse provérbio remonta ao livro de Eclesiastes, um dos livros sapienciais do Antigo Testamento.
Eclesiastes é atribuído ao rei Salomão, que é considerado um dos homens mais sábios da história bíblica. O livro é uma reflexão sobre a natureza da vida e da existência humana, e aborda temas como a busca da felicidade, a inevitabilidade da morte e a incerteza do futuro.
No capítulo 6, versículo 11, Salomão escreve: "Quanto mais palavras, mais tolices, e sem nenhum proveito. De que serve ao homem?" Essa passagem é uma crítica àqueles que falam demais e não dizem nada de substancial. Salomão argumenta que a sabedoria não está na quantidade de palavras que alguém usa, mas sim na qualidade do que é dito.
A ideia de que menos é mais é uma lição atemporal que tem sido repetida em diferentes contextos ao longo da história. Desde a filosofia grega até a arte moderna, a simplicidade e a economia de meios têm sido valorizadas como sinais de sofisticação e elegância.
No entanto, a história do provérbio bíblico também mostra como a interpretação de um texto pode mudar ao longo do tempo. Em algumas tradições religiosas, a ênfase na brevidade e na simplicidade pode ser vista como uma rejeição da erudição e da profundidade. Alguns críticos argumentam que a mensagem de Eclesiastes é pessimista e desencorajadora, e que enfatiza a futilidade da vida humana.
Apesar dessas divergências, a passagem de Eclesiastes continua a ser citada como um lembrete da importância da clareza e da concisão na comunicação. Em um mundo cada vez mais saturado de informações, a habilidade de transmitir ideias de forma eficaz é uma habilidade valiosa. Como Salomão escreveu, "De que serve ao homem?" falar sem dizer nada.
Versões
Quando aumentam as palavras, aumenta a vaidade. Qual o proveito que se tem disso?
Uma coisa é certa: quanto mais falamos, mais tolices dizemos; e não ganhamos nada com isso.