As Dez Pragas do Egito
A primeira praga, a transformação das águas do Nilo em sangue, foi um ataque direto ao deus Hapi, o deus do Nilo. Os egípcios acreditavam que Hapi controlava as inundações do Nilo, que eram essenciais para a agricultura.
A praga das rãs foi um golpe contra a deusa Heqet, que tinha a forma de uma rã. A presença excessiva de rãs tornou-se uma maldição, em vez de uma bênção.
A praga dos piolhos, segundo alguns estudiosos, foi uma afronta ao deus Geb, deus da terra, pois os piolhos surgiram do pó da terra.
A praga das moscas visava o deus Khepri, que tinha a forma de um escaravelho, um tipo de inseto.
A quinta praga, a peste nos animais, foi um ataque ao deus Hathor, que tinha a forma de uma vaca.
A praga das úlceras foi um golpe contra o deus Imhotep, que era o deus da medicina e da cura.
A última praga, a morte dos primogênitos, foi o golpe final contra o Faraó e o deus egípcio mais importante, Ra, que era considerado o pai de todos os faraós. A morte dos primogênitos demonstrou que o Deus de Israel tinha poder sobre a vida e a morte.
A História das Dez Pragas do Egito
Era uma época de grande opressão no Egito, onde os israelitas eram mantidos em cativeiro sob o reinado do Faraó. Deus, vendo a aflição de Seu povo, chamou Moisés para libertá-los. No entanto, o Faraó se recusou a libertar os israelitas, e assim, Deus enviou dez pragas terríveis sobre o Egito.
A primeira praga foi a transformação das águas do Nilo em sangue. O rio, que antes era uma fonte de vida e sustento, tornou-se um leito de morte, matando peixes e tornando a água imprópria para beber. Ainda assim, o coração do Faraó permaneceu endurecido.
A segunda praga trouxe rãs em abundância. Elas invadiram as casas, os fornos e até mesmo as camas dos egípcios. Apesar do incômodo, o Faraó permaneceu inabalável.
A terceira e a quarta pragas trouxeram piolhos e enxames de moscas, respectivamente. Os egípcios e seus animais sofreram com essas pragas, mas o Faraó se recusou a ceder.
A quinta praga matou o gado dos egípcios, mas poupou o dos israelitas. A sexta praga trouxe úlceras dolorosas sobre os egípcios. No entanto, o Faraó continuou a resistir.
A sétima praga foi uma tempestade de granizo e fogo que destruiu as plantações e os rebanhos. A oitava praga trouxe gafanhotos que consumiram o que restou das colheitas. Mesmo diante dessa destruição, o Faraó se recusou a libertar os israelitas.
A nona praga cobriu o Egito com uma escuridão tão densa que podia ser sentida. Por três dias, os egípcios não puderam ver uns aos outros ou sair de suas casas. Ainda assim, o Faraó se recusou a libertar os israelitas.
Finalmente, a décima e última praga chegou. Deus prometeu que o primogênito de cada família egípcia morreria. No entanto, os israelitas foram instruídos a marcar suas portas com o sangue de um cordeiro, e a morte passaria por suas casas.
E assim aconteceu, do filho do Faraó aos filhos dos prisioneiros, todos os primogênitos egípcios morreram. Diante dessa grande tragédia, o Faraó finalmente cedeu e libertou os israelitas.
Essas dez pragas, cada uma mais terrível que a anterior, demonstraram o poder de Deus e Sua determinação em libertar Seu povo. E embora o coração do Faraó tenha sido endurecido, a vontade de Deus prevaleceu, libertando os israelitas da opressão e guiando-os para a Terra Prometida.
Versículos sobre As Dez Pragas do Egito
Disse o Senhor a Moisés: "O coração do faraó está obstinado; ele não quer deixar o povo ir.
Êxodo 7:14
Vá ao faraó de manhã, quando ele estiver indo às águas. Espere-o na margem do rio para encontrá-lo e leve também a vara que se transformou em serpente.
Êxodo 7:15
Diga-lhe: O Senhor, o Deus dos hebreus, mandou-me dizer-lhe: Deixe ir o meu povo, para prestar-me culto no deserto. Mas até agora você não me atendeu.
Êxodo 7:16
Assim diz o Senhor: Nisto você saberá que eu sou o Senhor: com a vara que trago na mão ferirei as águas do Nilo, e elas se transformarão em sangue.
Êxodo 7:17
Os peixes do Nilo morrerão, o rio ficará cheirando mal, e os egípcios não suportarão beber das suas águas".
Êxodo 7:18
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