Deuteronômio 26:12

12

Quando tiverem separado o dízimo de tudo quanto produziram no terceiro ano, o ano do dízimo, entreguem-no ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que possam comer até saciar-se nas cidades de vocês.

Deuteronômio 26:12

Significado de Deuteronômio 26:12

O dízimo é a décima parte da produção ou renda que é separada e entregue como oferta a Deus.

O dízimo deve ser separado a cada três anos, no ano do dízimo.

O dízimo deve ser entregue ao levita, estrangeiro, órfão e viúva.

O dízimo deve ser entregue a essas pessoas para que possam se alimentar e saciar a fome.

O ano do dízimo é o terceiro ano do ciclo de sete anos.

Alimentar o levita, estrangeiro, órfão e viúva é uma forma de praticar a justiça social e cuidar dos mais necessitados.

A entrega do dízimo é uma forma de adoração a Deus, pois reconhecemos que tudo o que temos vem dele e devolvemos uma parte como oferta.

A entrega do dízimo é uma forma de praticar a justiça social, pois ajuda a garantir que os mais necessitados sejam alimentados.

Se alguém não separar o dízimo, está desobedecendo a Deus e pode sofrer consequências espirituais.

Podemos aplicar essa passagem em nossas vidas hoje, separando o dízimo de nossa produção ou renda e entregando-o a pessoas que precisam, como forma de praticar a justiça social e adorar a Deus.

Explicação de Deuteronômio 26:12

A prática antiga de compartilhar a colheita: a história por trás da partilha do dízimo

Desde os tempos antigos, a partilha da colheita tem sido uma prática comum em muitas culturas. Na Bíblia, há uma referência específica a essa prática no livro de Deuteronômio. O versículo 26:12 instrui que, no terceiro ano, o ano do dízimo, uma parte da colheita deve ser separada e entregue a certos grupos de pessoas para que possam se alimentar.

A história por trás desse versículo começa com a jornada dos israelitas pelo deserto. Eles foram instruídos a observar certas leis e práticas, incluindo a partilha da colheita. O dízimo era uma forma de reconhecer a bondade de Deus e agradecê-lo por sua provisão. Era também uma forma de cuidar dos necessitados da comunidade.

No terceiro ano, o ano do dízimo, os israelitas eram instruídos a separar uma parte da colheita e entregá-la a certos grupos de pessoas. Os levitas, que eram responsáveis pelo serviço religioso, eram um desses grupos. Eles não tinham terras próprias para cultivar e, portanto, dependiam da generosidade dos outros para sobreviver. A entrega do dízimo era uma forma de apoiá-los em seu trabalho.

Os estrangeiros, órfãos e viúvas eram outros grupos que deveriam receber o dízimo. Essas pessoas eram vulneráveis e muitas vezes não tinham meios de sustento. A partilha da colheita era uma forma de cuidar delas e garantir que tivessem comida suficiente para viver.

A entrega do dízimo não era apenas uma obrigação religiosa, mas também uma forma de construir uma comunidade forte e solidária. Ao cuidar dos necessitados, os israelitas demonstravam sua bondade e generosidade. Eles também reconheciam que todas as coisas boas vinham de Deus e que era seu dever compartilhar essas bênçãos com os outros.

Hoje em dia, a prática da partilha da colheita ainda é observada em algumas comunidades agrícolas e religiosas. Embora o dízimo não seja mais obrigatório para os cristãos, muitos ainda o praticam como uma forma de agradecer a Deus e apoiar sua igreja e outros ministérios.

A história por trás do versículo de Deuteronômio 26:12 é uma lembrança de que a partilha da colheita é mais do que uma obrigação religiosa. É uma forma de cuidar dos necessitados e construir uma comunidade forte e solidária.

Versões

Bíblia NAA
12

— Quando, no terceiro ano, que é o ano dos dízimos, você acabar de separar todos os dízimos da colheita, você os dará aos levitas, aos estrangeiros, aos órfãos e às viúvas, para que comam até se fartarem nas cidades de vocês.

Bíblia NTLH
12

— De três em três anos junte a décima parte das colheitas daquele ano e dê aos levitas , aos estrangeiros, aos órfãos e às viúvas que moram na sua cidade, para que tenham toda a comida que precisarem.