Deuteronômio 23:7

7

Não rejeitem o edomita, pois ele é seu irmão. Também não rejeitem o egípcio, pois vocês viveram como estrangeiros na terra deles.

Deuteronômio 23:7

Significado de Deuteronômio 23:7

Os edomitas eram descendentes de Esaú, irmão de Jacó, enquanto os egípcios eram os habitantes da terra do Egito.

Os israelitas foram para o Egito durante uma grande fome e acabaram ficando lá por muitos anos, até que Deus os libertou através de Moisés.

Essa passagem foi escrita durante o período em que os israelitas estavam se preparando para entrar na terra prometida, e Deus estava dando a eles instruções sobre como deveriam viver como um povo santo.

A mensagem principal dessa passagem é que os israelitas devem tratar os estrangeiros com amor e respeito, pois eles também foram estrangeiros em outras terras.

"Não rejeitar" significa não discriminar ou tratar mal os edomitas e os egípcios.

Os israelitas devem tratá-los com amor e respeito, assim como tratariam seus irmãos.

A fraternidade é importante porque todos somos filhos de Deus e devemos nos tratar como irmãos.

Essa passagem se relaciona com outras passagens bíblicas que falam sobre a importância de tratar os estrangeiros com amor e respeito, como Levítico 19:34 e Mateus 25:35.

Essa passagem pode ser aplicada nos dias de hoje através do amor e respeito pelos imigrantes e refugiados que chegam em nossas terras.

Essa passagem nos ensina que Deus é um Deus de amor e que Ele deseja que Seus filhos tratem uns aos outros com amor e respeito, independentemente de sua origem ou nacionalidade.

Explicação de Deuteronômio 23:7

A importância do acolhimento ao estrangeiro: a história por trás de uma referência bíblica

Deuteronômio 23:7 é um versículo que traz uma mensagem importante sobre acolhimento e empatia. Nele, é dito para não rejeitar o edomita, pois ele é seu irmão, e também para não rejeitar o egípcio, pois os israelitas viveram como estrangeiros na terra deles. Mas qual é a história por trás dessa referência bíblica?

Para entender melhor, é preciso voltar no tempo e relembrar a história do povo de Israel. No livro de Êxodo, é narrada a história de como os israelitas foram escravizados no Egito e como Deus os libertou através de Moisés. Depois de muitas dificuldades, eles finalmente chegaram à Terra Prometida, mas ainda assim enfrentaram muitos desafios.

Em Deuteronômio, Moisés relembra ao povo de Israel as leis e os mandamentos que Deus havia dado a eles. E é nesse contexto que surge o versículo em questão. Moisés estava orientando o povo a não discriminar os edomitas e os egípcios, lembrando-os de que eles próprios haviam sido estrangeiros na terra do Egito e que Deus os havia libertado.

Essa mensagem é muito relevante até hoje, especialmente em um mundo cada vez mais globalizado e diverso. Ainda hoje, muitas pessoas são discriminadas e excluídas por serem estrangeiras ou por pertencerem a grupos minoritários. Mas a Bíblia nos ensina que devemos acolher e amar o próximo, independentemente de sua origem ou condição social.

Além disso, o versículo também traz uma mensagem de fraternidade. Ao dizer que o edomita é nosso irmão, Moisés estava lembrando ao povo de Israel que todos somos filhos de Deus e que devemos tratar uns aos outros como irmãos. Essa mensagem é especialmente importante em um mundo cada vez mais polarizado e dividido, onde muitas vezes esquecemos que todos somos seres humanos e merecemos respeito e dignidade.

Em resumo, Deuteronômio 23:7 é um versículo que nos ensina muito sobre empatia, acolhimento e fraternidade. Ele nos lembra que devemos tratar os estrangeiros com amor e respeito, e que todos somos irmãos perante Deus. Essa mensagem é atemporal e continua sendo relevante até hoje, nos lembrando da importância de construir uma sociedade mais justa e solidária.

Versões

Bíblia NAA
7

— Não odeiem os edomitas, porque são irmãos de vocês; nem odeiem os egípcios, porque vocês viveram como estrangeiros na terra deles.

Bíblia NTLH
7

— Não desprezem os edomitas, pois eles são seus parentes ; nem desprezem os egípcios, pois vocês viveram como estrangeiros na terra deles.