Deuteronômio 22:20

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Se, contudo, a acusação for verdadeira e não se encontrar prova de virgindade da moça,

Deuteronômio 22:20

Significado de Deuteronômio 22:20

Deuteronômio 22:20 foi escrito durante o período do Antigo Testamento, provavelmente durante o reinado de Moisés.

A palavra "virgindade" se refere à condição de uma mulher que nunca teve relações sexuais.

Na cultura da época, a virgindade era vista como um sinal de pureza e honra, e uma mulher que não fosse virgem era considerada impura e desonrada.

O sangue da noiva após a primeira relação sexual era considerado uma prova da sua virgindade, e era responsabilidade do pai da noiva ou do marido apresentar essa prova.

Se a noiva não fosse virgem, ela seria apedrejada até a morte.

A punição era severa porque a virgindade era vista como um valor fundamental na cultura da época, e a falta dela era considerada uma ofensa grave.

A passagem transmite a mensagem de que a pureza sexual é importante e deve ser valorizada.

Os judeus e os cristãos interpretam essa passagem de maneiras diferentes, mas ambos concordam que a pureza sexual é um valor importante.

Essa passagem se relaciona com outras passagens bíblicas que enfatizam a importância da pureza sexual, como 1 Coríntios 6:18 e Hebreus 13:4.

Essa passagem pode ser aplicada aos dias de hoje como um lembrete de que a pureza sexual é um valor importante, e que devemos nos esforçar para manter essa pureza em nossas vidas.

Explicação de Deuteronômio 22:20

A história da lei sobre a virgindade da noiva

Em algumas culturas antigas, a virgindade da noiva era considerada um bem valioso, tanto para a família quanto para o noivo. Em muitos casos, a perda da virgindade antes do casamento era vista como uma grande vergonha e podia até mesmo levar à exclusão social ou à morte. No contexto bíblico, a lei sobre a virgindade da noiva é encontrada em Deuteronômio 22:20, onde se afirma que, se uma mulher for acusada de não ser virgem na noite de núpcias e a acusação for verdadeira, ela deve ser apedrejada até a morte.

No entanto, a lei não se limita apenas à punição da mulher. Ela também exige que os pais da noiva apresentem a prova da virgindade da filha, que geralmente era um lençol manchado de sangue. Se a prova não for encontrada, a mulher é considerada culpada e punida. Por outro lado, se a prova for apresentada e a acusação for falsa, o homem que a acusou é punido com uma multa e deve se casar com a mulher e nunca se divorciar dela.

Embora essa lei possa parecer extremamente cruel e desumana aos nossos olhos modernos, ela deve ser vista em seu contexto histórico e cultural. Na época em que foi escrita, a lei tinha como objetivo proteger a honra da família e garantir a fidelidade da esposa. Além disso, a punição severa para a perda da virgindade antes do casamento também servia como um meio de controlar a sexualidade das mulheres e evitar a disseminação de doenças sexualmente transmissíveis.

No entanto, é importante notar que essa lei foi escrita em um contexto específico e não deve ser aplicada de forma literal nos dias de hoje. A Bíblia também contém muitos outros ensinamentos sobre o amor, a misericórdia e o perdão, que devem ser levados em consideração ao interpretar qualquer passagem bíblica.

Em resumo, a lei sobre a virgindade da noiva em Deuteronômio 22:20 é um reflexo da cultura e dos valores da época em que foi escrita. Embora possa parecer cruel e desumana aos nossos olhos modernos, é importante entender seu contexto histórico e cultural e não aplicá-la de forma literal nos dias de hoje.

Versões

Bíblia NAA
20

— Porém, se isso for verdade, ou seja, se ficar provado que a moça não era virgem,

Bíblia NTLH
20

— Mas, se for provado que a moça não era virgem,