Deuteronômio 19:15

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Uma só testemunha não é suficiente para condenar alguém de algum crime ou delito. Qualquer acusação precisa ser confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas.

Deuteronômio 19:15

Significado de Deuteronômio 19:15

A passagem está no livro de Deuteronômio, que é uma coleção de leis e orientações dadas por Moisés ao povo de Israel antes de eles entrarem na Terra Prometida.

Uma só testemunha pode estar mentindo ou enganada, o que pode levar a uma condenação injusta.

Duas ou três testemunhas são necessárias para confirmar uma acusação.

A regra se aplica a casos criminais, mas não a casos civis.

As testemunhas eram escolhidas entre pessoas confiáveis e respeitadas na comunidade.

Se alguém fosse condenado com base em uma única testemunha e depois se descobrisse que a testemunha estava mentindo, a testemunha seria punida com a mesma pena que a pessoa condenada teria recebido.

A regra não é aplicada em tribunais modernos, mas a ideia de que mais de uma testemunha é necessária para confirmar uma acusação ainda é seguida em muitos sistemas judiciais.

O objetivo da regra é garantir que as pessoas não sejam condenadas injustamente e que a justiça seja feita de forma equilibrada.

A regra contribui para a justiça ao garantir que as acusações sejam confirmadas por mais de uma fonte confiável.

Ter mais de uma testemunha em um julgamento ajuda a garantir que a verdade seja revelada e que a justiça seja feita de forma justa e equilibrada.

Explicação de Deuteronômio 19:15

A importância da confirmação de testemunhas em acusações criminais

Desde os primórdios da humanidade, a justiça sempre foi um tema de grande importância. Em diversas culturas, foram criados sistemas para julgar e punir aqueles que cometiam crimes ou delitos. Na Bíblia, mais especificamente no livro de Deuteronômio, há uma referência que se tornou muito conhecida e é utilizada até hoje em diversos sistemas judiciais ao redor do mundo.

O versículo em questão diz que uma só testemunha não é suficiente para condenar alguém de algum crime ou delito. Qualquer acusação precisa ser confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas. Esse princípio é conhecido como "princípio das duas ou três testemunhas" e é utilizado para garantir a justiça e evitar condenações injustas.

A história por trás desse versículo começa com Moisés, líder dos hebreus que haviam acabado de sair do Egito em busca da Terra Prometida. Moisés recebeu de Deus as leis que deveriam ser seguidas pelo povo hebreu e, entre elas, estava a lei que exigia a confirmação de duas ou três testemunhas em acusações criminais.

Essa lei era extremamente importante para garantir a justiça e evitar condenações injustas. Na época, era comum que pessoas fossem acusadas injustamente por seus inimigos ou por motivos pessoais. Com a exigência de duas ou três testemunhas, ficava mais difícil para alguém ser condenado sem provas concretas.

Além disso, a lei também tinha um caráter educativo. Ao exigir a presença de mais de uma testemunha, as pessoas eram incentivadas a serem mais cuidadosas em suas ações e palavras, sabendo que poderiam ser responsabilizadas por elas.

Com o passar dos anos, o princípio das duas ou três testemunhas foi adotado por diversas culturas e sistemas judiciais ao redor do mundo. Até hoje, é utilizado em muitos países como uma forma de garantir a justiça e evitar condenações injustas.

Em resumo, o versículo de Deuteronômio 19:15 é uma referência importante para a história da justiça e da lei. Ele representa a importância da confirmação de testemunhas em acusações criminais e é utilizado até hoje como um princípio fundamental para garantir a justiça e evitar condenações injustas.

Versões

Bíblia NAA
15

— Uma só testemunha não poderá se levantar contra alguém por qualquer iniquidade ou por qualquer pecado, seja qual for que cometer; pelo depoimento de duas ou três testemunhas se estabelecerá o fato.

Bíblia NTLH
15

— Quando alguém for acusado de ter cometido um crime, seja qual for, uma testemunha não basta; é preciso ter pelo menos duas testemunhas para confirmar uma acusação.