Deuteronômio 18:16
Pois foi isso que pediram ao Senhor, ao seu Deus, em Horebe, no dia em que se reuniram, quando disseram: "Não queremos ouvir a voz do Senhor, do nosso Deus, nem ver o seu grande fogo, se não morreremos! "
Significado de Deuteronômio 18:16
Os israelitas pediram a Deus para não falar com eles diretamente, mas sim através de um profeta.
Os israelitas ficaram com medo e disseram que não queriam ouvir a voz de Deus.
Os israelitas temiam que o fogo de Deus fosse tão grande que eles morressem.
Deus concordou com o pedido dos israelitas e prometeu enviar um profeta para falar com eles.
Horebe significa "montanha de Deus" em hebraico.
Em Horebe, Deus também deu a Moisés os Dez Mandamentos.
A passagem de Deuteronômio 18:16 ocorreu durante a peregrinação dos israelitas pelo deserto, após a saída do Egito.
Essa passagem se relaciona com outras passagens que falam sobre a importância da obediência a Deus e da necessidade de um mediador entre Deus e o povo.
A mensagem principal é que Deus é santo e poderoso, e que precisamos respeitar e temer sua presença.
Podemos aplicar essa passagem em nossas vidas hoje, lembrando-nos da importância de ouvir a voz de Deus e de ter um mediador para nos ajudar a entender sua vontade.
Explicação de Deuteronômio 18:16
O medo da voz de Deus: a história da súplica em Horebe
Deuteronômio 18:16 é uma referência bíblica que remete a um episódio marcante na história do povo de Israel. Naquele dia, em Horebe, os israelitas se reuniram e pediram ao Senhor que não lhes falasse diretamente, pois temiam que sua voz e seu poder fossem tão grandes que acabariam morrendo.
Essa súplica foi feita logo após Deus ter se revelado a Moisés na sarça ardente e ter ordenado que ele libertasse o povo de Israel da escravidão no Egito. Moisés, então, liderou os israelitas pelo deserto rumo à Terra Prometida, mas antes disso, eles precisavam se encontrar com Deus em Horebe.
Foi nesse encontro que Deus deu aos israelitas os Dez Mandamentos e estabeleceu uma aliança com eles. Mas a presença divina era tão intensa que os israelitas ficaram apavorados e pediram a Moisés que falasse com Deus em seu lugar.
Moisés, então, se tornou o intermediário entre Deus e o povo, transmitindo-lhes as ordens divinas. Mas essa situação não era ideal, pois os israelitas não estavam tendo uma experiência direta com Deus, e sim através de um intermediário.
Foi por isso que, mais tarde, Deus prometeu enviar um profeta semelhante a Moisés, que falaria diretamente com o povo e lhe revelaria a vontade divina. Esse profeta seria Jesus Cristo, que viria para estabelecer uma nova aliança entre Deus e a humanidade.
A história da súplica em Horebe é um exemplo da tensão entre a presença divina e a fragilidade humana. Os israelitas temiam a voz de Deus porque sabiam que ela era poderosa e exigente, mas ao mesmo tempo, eles ansiavam por uma experiência direta com o Criador.
Essa tensão ainda é presente em nossas vidas hoje em dia, pois muitas vezes temos medo de nos aproximar de Deus por causa de nossa própria fragilidade e pecado. Mas ao mesmo tempo, sabemos que só podemos encontrar a verdadeira paz e felicidade em sua presença.
Por isso, devemos seguir o exemplo de Moisés e dos profetas, que se colocaram a serviço de Deus para transmitir sua mensagem ao mundo. E devemos também buscar uma relação direta com o Criador, através da oração, da meditação e da leitura da Bíblia, para que possamos experimentar a sua presença em nossas vidas.
Versões
Porque isso foi o que vocês pediram ao Senhor , seu Deus, em Horebe, no dia em que o povo estava reunido. Vocês disseram: "Não nos faça ouvir de novo a voz do Senhor , nosso Deus, nem ver este grande fogo, para que não morramos."
Lembrem que naquele dia em que estavam reunidos ao pé do monte Sinai, vocês oraram ao Senhor assim: “Ó Deus, não nos obrigues a ouvir de novo a tua voz, nem a ver outra vez este grande fogo, para que não morramos.”