Deuteronômio 16:4
Durante sete dias, não permitam que seja encontrado fermento com vocês em toda a sua terra. Tampouco permitam que alguma carne sacrificada à tarde do primeiro dia permaneça até a manhã seguinte.
Significado de Deuteronômio 16:4
Fermento é um agente que faz a massa crescer e é usado para fazer pão e outros alimentos.
Não deve haver fermento durante esse período de tempo porque representa o pecado e a corrupção.
Se houver fermento durante esse período de tempo, a celebração da Páscoa será contaminada.
O significado espiritual por trás da proibição de fermento é que devemos nos purificar do pecado e da corrupção antes de celebrar a Páscoa.
"Carne sacrificada à tarde do primeiro dia" se refere ao cordeiro que é sacrificado no primeiro dia da Páscoa.
Essa carne não deve permanecer até a manhã seguinte porque representa a pressa em deixar o Egito e não olhar para trás.
O significado espiritual por trás dessa proibição é que devemos estar prontos para seguir em frente e não olhar para trás em nossas vidas espirituais.
Essa passagem se relaciona com a celebração da Páscoa porque é durante esse período de tempo que a Páscoa é celebrada.
Essa passagem se aplica à nossa vida hoje, pois devemos nos purificar do pecado e da corrupção antes de celebrar a Páscoa e estar prontos para seguir em frente em nossas vidas espirituais.
Explicação de Deuteronômio 16:4
A importância da remoção do fermento e da carne sacrificada na Páscoa
A Páscoa é uma das festas mais importantes do calendário judaico. É um momento de celebração e reflexão sobre a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito. Durante a festa, é proibido o consumo de pão fermentado, simbolizando a pressa em que os israelitas tiveram que deixar o Egito e a falta de tempo para esperar o pão fermentar. Essa tradição é mencionada no livro de Êxodo.
No entanto, o livro de Deuteronômio acrescenta outra proibição durante a Páscoa: a carne sacrificada à tarde do primeiro dia não pode permanecer até a manhã seguinte. Isso significa que a carne deve ser completamente consumida no mesmo dia em que foi sacrificada.
Essa proibição tem uma razão prática e simbólica. Por um lado, a carne sacrificada era uma oferta a Deus e, portanto, não deveria ser desperdiçada ou deixada para trás. Por outro lado, a carne também poderia se deteriorar rapidamente em um clima quente como o do Oriente Médio, o que poderia representar um risco à saúde.
A proibição do fermento e da carne sacrificada também tem um significado mais profundo. O fermento é um símbolo do pecado e da corrupção, e sua remoção durante a Páscoa representa a purificação e a renovação espiritual. Da mesma forma, a remoção da carne sacrificada representa a necessidade de abandonar os velhos hábitos e comportamentos e seguir em frente com uma vida nova e purificada.
Essas proibições ainda são observadas pelos judeus durante a Páscoa, mas também têm um significado importante para os cristãos. Jesus é frequentemente associado ao cordeiro sacrificado na Páscoa, e sua morte e ressurreição são vistos como uma libertação do pecado e da morte. Portanto, a remoção do fermento e da carne sacrificada também pode ser vista como uma preparação espiritual para a celebração da Páscoa cristã.
Em resumo, a proibição do fermento e da carne sacrificada durante a Páscoa tem uma importância prática e simbólica. Representa a purificação e a renovação espiritual, a necessidade de abandonar os velhos hábitos e comportamentos e seguir em frente com uma vida nova e purificada. É uma tradição observada pelos judeus e também tem um significado importante para os cristãos.
Versões
Durante os sete dias nenhum fermento deve ser encontrado com vocês, em todo o seu território. Também da carne do animal que vocês sacrificarem à tarde, no primeiro dia, nada deve ficar até a manhã seguinte.
Durante os sete dias da festa ninguém em todo o país deverá ter fermento em casa. E o animal que tiver sido morto no primeiro dia da festa será comido na noite daquele mesmo dia, não devendo sobrar nada para o dia seguinte.