Deuteronômio 15:1
No final de cada sete anos as dívidas deverão ser canceladas.
Significado de Deuteronômio 15:1
No final de cada sete anos.
Todas as dívidas, incluindo as de empréstimos e as de compra de bens.
Os credores eram obrigados a cancelar as dívidas e não podiam exigir o pagamento.
O propósito era promover a justiça social e ajudar os mais pobres a se livrarem do peso das dívidas.
Essa lei ajudava a evitar a exploração dos mais pobres pelos mais ricos e a promover a igualdade econômica.
Embora não seja aplicável de forma literal nos dias de hoje, a ideia de perdão de dívidas ainda é importante na ética cristã.
Essa lei se relaciona com a ideia de perdão porque exige que os credores perdoem as dívidas dos devedores.
O cancelamento de dívidas é importante na Bíblia porque ajuda a promover a justiça e a solidariedade entre as pessoas.
Essa lei se relaciona com outros mandamentos bíblicos que exigem a justiça social e o cuidado com os mais pobres.
Essa lei afetava a economia da época porque ajudava a evitar a concentração de riqueza nas mãos de poucos e a promover a circulação de bens e serviços.
Explicação de Deuteronômio 15:1
A lei do perdão de dívidas a cada sete anos
De acordo com a tradição judaica, a cada sete anos, todas as dívidas deveriam ser perdoadas. Essa prática era conhecida como "shmita", que significa "libertação" em hebraico. A origem dessa lei remonta ao livro de Deuteronômio, no Antigo Testamento da Bíblia.
No capítulo 15, versículo 1, está escrito: "No final de cada sete anos as dívidas deverão ser canceladas". Essa lei era uma forma de garantir a justiça social e evitar que as pessoas ficassem endividadas para sempre. Além disso, ela também servia como um lembrete de que tudo pertence a Deus e que devemos ser generosos com os outros.
Segundo a história, essa lei foi instituída por Moisés quando o povo de Israel estava prestes a entrar na Terra Prometida. Ele sabia que a posse da terra traria riqueza e prosperidade, mas também poderia levar à ganância e à exploração dos mais pobres. Por isso, ele estabeleceu essa lei como uma forma de proteger os mais vulneráveis.
Ao longo dos séculos, essa prática foi mantida pelos judeus, mesmo durante os períodos de exílio e perseguição. No entanto, com o tempo, ela foi se tornando menos comum e muitos judeus passaram a interpretá-la de forma mais flexível.
Hoje em dia, a lei do perdão de dívidas ainda é praticada por alguns judeus ortodoxos, mas não é obrigatória para todos. Além disso, ela também inspirou outras tradições religiosas e movimentos sociais que lutam por uma distribuição mais justa da riqueza.
Em resumo, a lei do perdão de dívidas a cada sete anos é uma prática antiga que tem suas raízes na Bíblia. Ela foi criada como uma forma de garantir a justiça social e evitar a exploração dos mais pobres. Embora não seja mais obrigatória para todos os judeus, ela continua sendo uma inspiração para aqueles que lutam por um mundo mais justo e solidário.
Versões
— Ao final de cada sete anos, vocês devem cancelar as dívidas.
Moisés disse ao povo: — De sete em sete anos todas as dívidas serão perdoadas.