Deuteronômio 14:7
Contudo, dos que ruminam ou têm o casco fendido, vocês não poderão comer o camelo, o coelho e o rato silvestre. Embora ruminem, não têm casco fendido; são impuros para vocês.
Significado de Deuteronômio 14:7
Camelo, coelho e rato silvestre.
Esses animais são considerados impuros porque, apesar de ruminarem, não têm casco fendido.
Ter o casco fendido significa ter um casco dividido em duas partes, como é o caso de vacas, ovelhas e cabras.
Ruminar é importante porque ajuda a digerir melhor os alimentos e a eliminar toxinas do organismo do animal.
Existem outros animais que são considerados impuros, como porcos e morcegos.
A pessoa que comer um animal impuro será considerada impura e terá que se purificar.
Essa regra foi dada aos judeus, mas muitos cristãos também a seguem.
Deus pode ter criado animais impuros para testar a obediência do povo ou para protegê-los de doenças.
Há outras passagens na Bíblia que falam sobre animais impuros, como Levítico 11.
Algumas religiões ainda seguem essa regra, como o judaísmo e algumas denominações cristãs.
Explicação de Deuteronômio 14:7
A proibição de comer certos animais: uma história antiga e ainda relevante
Desde tempos antigos, a alimentação sempre foi uma questão importante para as sociedades humanas. Em muitas culturas, a escolha do que comer ou não comer está ligada a crenças religiosas ou espirituais. E é justamente nesse contexto que surge a referência bíblica de Deuteronômio 14:7, que proíbe o consumo de certos animais.
Esse versículo faz parte do livro de Deuteronômio, que é uma espécie de "segunda lei" dada por Moisés ao povo de Israel antes de sua entrada na Terra Prometida. Nesse livro, há uma série de instruções sobre como os israelitas deveriam viver em obediência a Deus. E uma dessas instruções é a respeito da alimentação.
De acordo com Deuteronômio 14:7, os israelitas não poderiam comer o camelo, o coelho e o rato silvestre. Embora esses animais ruminem, ou seja, mastiguem o alimento várias vezes antes de engolir, eles não têm casco fendido, o que os torna impuros para os israelitas.
Essa proibição não era exclusiva dos israelitas. Outras culturas antigas também tinham restrições alimentares semelhantes. Por exemplo, os egípcios não comiam carne de porco, os hindus não comiam carne de vaca e os muçulmanos não comem carne de porco nem bebem álcool.
Mas qual seria o motivo por trás dessa proibição? Algumas teorias sugerem que a escolha dos animais proibidos tinha a ver com questões de higiene e saúde. Por exemplo, o camelo e o rato silvestre são animais que vivem em ambientes sujos e podem transmitir doenças. Já o coelho é um animal que pode ser portador de parasitas.
Outra teoria é que essa proibição tinha um caráter simbólico e espiritual. O fato de os animais proibidos não terem casco fendido poderia representar a falta de estabilidade e firmeza, enquanto o ato de ruminar poderia simbolizar a falta de discernimento ou reflexão.
Independentemente do motivo, a proibição de comer certos animais ainda é seguida por algumas religiões e culturas até hoje. Por exemplo, os judeus seguem as leis alimentares descritas na Torá, que incluem a proibição de comer carne de porco e frutos do mar. Já os muçulmanos seguem as leis alimentares descritas no Alcorão, que incluem a proibição de comer carne de porco e de animais que não foram abatidos de acordo com rituais específicos.
Em resumo, a referência bíblica de Deuteronômio 14:7 é uma das muitas instruções sobre alimentação presentes na Bíblia. Embora possa parecer estranha ou obsoleta para alguns, ela ainda é seguida por muitas pessoas ao redor do mundo, seja por motivos religiosos, culturais ou de saúde.
Versões
Porém dos que ruminam ou que têm a unha fendida vocês não podem comer o camelo, a lebre e o arganaz, porque ruminam, mas não têm a unha fendida; serão impuros para vocês.
Mas nenhum animal deve ser comido, a não ser que tenha o casco dividido e que rumine. Portanto, não comam camelos, lebres ou coelhos selvagens, pois ruminam, mas não têm o casco dividido. Para vocês esses animais são impuros.