Deuteronômio 14:15

15

a coruja-de-chifre, a coruja-de-orelha-pequena, a coruja-orelhuda, qualquer espécie de gavião,

Deuteronômio 14:15

Significado de Deuteronômio 14:15

Deuteronômio 14:15 faz parte das leis alimentares dadas por Deus aos judeus.

A coruja-de-chifre é uma espécie de coruja que tem uma protuberância em forma de chifre acima dos olhos.

A coruja-de-orelha-pequena é uma espécie de coruja que tem orelhas pequenas e arredondadas.

A coruja-orelhuda é uma espécie de coruja que tem orelhas grandes e pontudas.

A principal diferença entre essas três espécies de corujas é o tamanho e formato das orelhas.

O gavião é uma ave de rapina que caça outros animais para se alimentar.

Esses animais são mencionados porque eram considerados impuros e, portanto, não deveriam ser consumidos pelos judeus.

Na Bíblia, esses animais são associados à escuridão, solidão e morte, simbolizando a separação de Deus.

Esses animais eram considerados impuros pelos judeus por causa de suas características físicas e hábitos alimentares.

Essa passagem bíblica nos ensina a importância de obedecer às leis de Deus e a evitar tudo o que é impuro e prejudicial para a nossa saúde física e espiritual.

Explicação de Deuteronômio 14:15

A curiosa menção às aves noturnas na Bíblia: uma análise de Deuteronômio 14:15

Deuteronômio 14:15 é um versículo curioso da Bíblia, pois menciona quatro espécies de aves noturnas: a coruja-de-chifre, a coruja-de-orelha-pequena, a coruja-orelhuda e qualquer espécie de gavião. Mas qual seria o significado por trás dessa referência?

Para entendermos melhor, é preciso lembrar que a Bíblia é um livro repleto de simbolismos e metáforas. Muitas vezes, as referências a animais, plantas e outros elementos da natureza não devem ser interpretadas literalmente, mas sim como símbolos de conceitos mais amplos.

No caso das aves noturnas, há diversas interpretações possíveis. Alguns estudiosos acreditam que elas representam a escuridão, a solidão e a tristeza, já que são animais associados à noite e ao silêncio. Outros argumentam que elas simbolizam a sabedoria e a introspecção, pois são animais que enxergam no escuro e parecem estar sempre em meditação.

Mas o que teria levado o autor de Deuteronômio a mencionar especificamente essas quatro espécies de aves noturnas? Para entendermos isso, precisamos olhar para o contexto histórico e cultural em que o livro foi escrito.

Deuteronômio é um dos cinco livros que compõem a Torá, a lei sagrada do judaísmo. Ele foi escrito por volta do século VII a.C., durante o reinado de Josias, um dos últimos reis de Judá. Nessa época, o povo judeu estava passando por um período de reforma religiosa e tentando se afastar das práticas pagãs que haviam se infiltrado na sua cultura.

Uma dessas práticas era a adoração de animais, especialmente de aves, que eram consideradas sagradas por muitos povos da região. Ao mencionar as aves noturnas em Deuteronômio 14:15, o autor pode estar tentando desmistificar essas crenças e mostrar que esses animais não têm nenhum poder divino especial.

Além disso, as aves noturnas eram associadas a rituais de necromancia e adivinhação, práticas que eram proibidas pela lei judaica. Ao mencioná-las de forma explícita, o autor de Deuteronômio pode estar alertando os leitores sobre os perigos dessas práticas e reforçando a importância de seguir a lei divina.

Em resumo, Deuteronômio 14:15 é um versículo que, apesar de curioso à primeira vista, tem um significado profundo e complexo. Ele nos lembra que a Bíblia é um livro cheio de simbolismos e que precisamos entender o contexto histórico e cultural em que foi escrito para compreender plenamente suas mensagens.

Versões

Bíblia NAA
15

o avestruz, a coruja, a gaivota e o gavião, segundo a sua espécie;

Bíblia NTLH
15

avestruzes, corujas, gaivotas, gaviões,