Deuteronômio 12:17

17

Vocês não poderão comer em suas próprias cidades o dízimo do cereal, do vinho novo e do azeite, nem a primeira cria dos rebanhos, nem o que, em voto, tiverem prometido, nem as suas ofertas voluntárias ou dádivas especiais.

Deuteronômio 12:17

Significado de Deuteronômio 12:17

O dízimo do cereal é uma porção de grãos que deve ser separada e entregue ao sacerdote ou levita.

O vinho novo é o suco de uva recém-extraído que ainda não passou pelo processo de fermentação.

O azeite é o óleo extraído das azeitonas.

Não se pode comer o dízimo do cereal, do vinho novo e do azeite em suas próprias cidades porque eles devem ser oferecidos como sacrifício ao Senhor no lugar que Ele escolher.

A primeira cria dos rebanhos é o primeiro animal nascido de uma mãe.

Não se pode comer a primeira cria dos rebanhos em suas próprias cidades porque ela deve ser oferecida como sacrifício ao Senhor no lugar que Ele escolher.

As ofertas voluntárias são ofertas que as pessoas fazem por vontade própria, sem serem obrigadas pela lei.

As dádivas especiais são presentes que as pessoas dão ao Senhor como forma de agradecimento ou adoração.

Não se pode comer as ofertas voluntárias ou dádivas especiais em suas próprias cidades porque elas devem ser oferecidas como sacrifício ao Senhor no lugar que Ele escolher.

Fazer um voto significa fazer uma promessa solene ao Senhor, geralmente em troca de uma bênção ou favor divino.

Explicação de Deuteronômio 12:17

A Proibição de Consumir Alimentos Sagrados em Suas Próprias Cidades

No livro de Deuteronômio, há uma passagem que proíbe o consumo de alimentos sagrados em suas próprias cidades. Essa passagem é uma das muitas leis e mandamentos que foram dados aos israelitas pelo próprio Deus, através de Moisés, enquanto eles vagavam pelo deserto em busca da Terra Prometida.

De acordo com Deuteronômio 12:17, os israelitas não podiam comer o dízimo do cereal, do vinho novo e do azeite em suas próprias cidades, nem a primeira cria dos rebanhos, nem o que, em voto, tivessem prometido, nem as suas ofertas voluntárias ou dádivas especiais. Esses alimentos eram considerados sagrados e deveriam ser oferecidos a Deus como um sacrifício.

A razão para essa proibição era que Deus queria que os israelitas se reunissem em um lugar central para adorá-lo e oferecer seus sacrifícios. Esse lugar central era o Templo em Jerusalém, onde o dízimo do cereal, do vinho novo e do azeite, a primeira cria dos rebanhos e outras ofertas sagradas eram levadas e oferecidas a Deus pelos sacerdotes.

Além disso, essa proibição também ajudou a garantir que os israelitas não se tornassem complacentes em sua adoração a Deus. Ao ter que viajar para Jerusalém para oferecer seus sacrifícios, eles eram obrigados a se esforçar e se sacrificar para adorar a Deus corretamente.

No entanto, essa proibição não significava que os israelitas não podiam desfrutar dos alimentos sagrados. Eles ainda podiam comê-los, mas apenas em Jerusalém, durante as festas religiosas e outras ocasiões especiais.

Essa passagem de Deuteronômio é um lembrete importante de que Deus valoriza a adoração sincera e sacrificial. Ele não quer que seus seguidores se tornem complacentes ou se afastem de sua adoração a ele. Em vez disso, ele quer que eles se esforcem para adorá-lo corretamente e ofereçam seus sacrifícios com um coração agradecido e humilde.

Hoje em dia, essa passagem pode nos lembrar da importância de nos esforçarmos em nossa adoração a Deus e não nos tornarmos complacentes em nossa fé. Podemos não ter que viajar para Jerusalém para oferecer nossos sacrifícios, mas ainda devemos fazer um esforço consciente para adorar a Deus e oferecer nossos corações e vidas a ele.

Versões

Bíblia NAA
17

Nas suas cidades, vocês não poderão comer o dízimo do cereal, nem do vinho, nem do azeite, nem os primogênitos das vacas e das ovelhas, nem nenhuma das ofertas que tiverem prometido, nem as ofertas voluntárias, nem as ofertas que vocês prepararam.

Bíblia NTLH
17

— Os sacrifícios oferecidos a Deus não podem ser comidos nos lugares onde vocês vão morar. A décima parte dos cereais, do vinho e do azeite; as primeiras crias das vacas e das ovelhas; as ofertas prometidas; as ofertas feitas por vontade própria e qualquer outra oferta