Daniel 9:18

18

Inclina os teus ouvidos, ó Deus, e ouve; abre os teus olhos e vê a desolação da cidade que leva o teu nome. Não te fazemos pedidos por sermos justos, mas por causa da tua grande misericórdia.

Significado do Versículo

O profeta Daniel está falando nesta passagem bíblica.

A passagem é parte de uma oração de Daniel em que ele pede a Deus para perdoar os pecados do povo de Israel e restaurar Jerusalém.

A "cidade que leva o teu nome" é Jerusalém, que é conhecida como a cidade de Deus.

O autor pede a Deus para inclinar seus ouvidos e abrir seus olhos para que Ele possa ver e ouvir a oração de Daniel e responder a ela.

Pedir por ser justo implica que merecemos algo, enquanto pedir por causa da misericórdia de Deus reconhece que não merecemos nada, mas confiamos na bondade de Deus.

O autor está pedindo a Deus para perdoar os pecados do povo de Israel e restaurar Jerusalém.

A misericórdia de Deus é demonstrada nesta passagem ao reconhecer que Ele é capaz de perdoar e restaurar, mesmo quando não merecemos.

Reconhecer a grandeza da misericórdia de Deus nos ajuda a confiar em Sua bondade e a buscar Sua vontade em nossas vidas.

Podemos aplicar esta passagem em nossas vidas hoje, reconhecendo nossa necessidade de perdão e buscando a misericórdia de Deus em nossas orações.

Esta passagem nos ensina sobre a importância de reconhecer a grandeza de Deus e confiar em Sua bondade em nossas orações e comunicação com Ele.

Explicação de Daniel 9:18

A oração de Daniel pela misericórdia divina em meio à desolação de sua cidade

Daniel, um profeta judeu, viveu em um período conturbado da história de Israel. Seu povo havia sido exilado na Babilônia e a cidade de Jerusalém estava em ruínas. Em meio a essa situação, Daniel se voltou para Deus em oração, pedindo que Ele olhasse para a desolação da cidade que levava o Seu nome.

Foi então que Daniel proferiu a famosa oração registrada no capítulo 9 do livro que leva o seu nome. Nela, ele reconhece a culpa do povo de Israel pelos seus pecados e pede perdão a Deus. Mas, ao mesmo tempo, ele apela à misericórdia divina, pedindo que Deus não deixe a cidade de Jerusalém em ruínas para sempre.

Daniel sabe que o povo de Israel não merece a ajuda de Deus por causa de sua justiça, mas ele confia na bondade e na misericórdia divina. Ele pede que Deus ouça a sua oração e que olhe para a desolação da cidade que leva o Seu nome. Daniel sabe que Deus tem poder para restaurar a cidade e o seu povo, e ele se coloca diante do Senhor como um intercessor em favor de Israel.

Essa oração de Daniel é um exemplo de como devemos nos voltar para Deus em momentos de dificuldade e desolação. Mesmo quando não merecemos a ajuda divina, podemos confiar na misericórdia de Deus e pedir a Sua intervenção em nossas vidas. Daniel nos ensina que a oração é uma poderosa ferramenta para nos conectarmos com Deus e para pedirmos a Sua ajuda em momentos de necessidade.

A oração de Daniel também é um lembrete de que Deus é um Deus de amor e de misericórdia. Mesmo quando merecemos o castigo divino por causa de nossos pecados, podemos confiar na bondade de Deus e pedir o Seu perdão. Ele está sempre disposto a nos ouvir e a nos ajudar, se nos voltarmos para Ele com sinceridade e arrependimento.

Em resumo, a oração de Daniel registrada no capítulo 9 de seu livro é uma poderosa declaração de confiança na misericórdia divina em meio à desolação e à dificuldade. Ela nos ensina a importância da oração e da intercessão em favor de nosso povo e de nossa cidade, e nos lembra que Deus é um Deus de amor e de perdão. Que possamos seguir o exemplo de Daniel e nos voltarmos para Deus em todos os momentos de nossa vida.

Versões

18

Inclina, ó Deus meu, os ouvidos e ouve! Abre os olhos e olha para a nossa desolação e para a cidade que é chamada pelo teu nome! Lançamos as nossas súplicas diante de ti não porque confiamos em nossas justiças, mas porque confiamos em tuas muitas misericórdias.

18

Ouve, ó meu Deus, e atende a minha oração. Abre os olhos, vê a nossa desgraça e olha para a tua cidade. Fazemos os nossos pedidos por causa da tua grande compaixão e não porque sejamos bons e honestos.