Daniel 6:6

A conspiração dos supervisores e sátrapas para derrubar Daniel

Era uma época de grande prosperidade no reino da Babilônia, governado pelo rei Dario. O monarca era admirado por seu povo e respeitado por seus súditos, que o consideravam um líder justo e sábio. No entanto, nem todos estavam satisfeitos com a situação. Alguns dos supervisores e sátrapas do reino, encarregados de administrar as províncias, sentiam inveja da posição de destaque de Daniel, um dos conselheiros mais próximos do rei.

Daniel era um homem íntegro e fiel a seus princípios, que sempre agia com justiça e sabedoria. Ele havia sido nomeado por Dario como um dos três supervisores do reino, com a missão de fiscalizar as atividades dos demais administradores. Isso incomodava os outros supervisores, que viam em Daniel um obstáculo para seus planos de enriquecimento ilícito e corrupção.

Certo dia, os supervisores e sátrapas se reuniram em segredo para conspirar contra Daniel. Eles sabiam que não poderiam acusá-lo de nenhum crime, pois o conselheiro era honesto e incorruptível. Então, decidiram usar sua religião como pretexto para incriminá-lo. Sabiam que Daniel era um homem devoto e que orava a Deus três vezes ao dia, sem se importar com as consequências.

Assim, os conspiradores foram até o rei Dario e o elogiaram, dizendo que ele era um grande líder e que deveria ser adorado como um deus. Eles propuseram que fosse emitido um decreto proibindo qualquer pessoa de orar a qualquer outro deus ou homem, exceto ao rei, sob pena de ser jogado na cova dos leões.

Dario, lisonjeado pelas palavras dos conspiradores, concordou em assinar o decreto. Ele não percebeu que estava sendo manipulado por seus subordinados, que tinham um plano sinistro em mente. Quando Daniel soube do decreto, não se intimidou. Ele continuou a orar a Deus como sempre fazia, sem se importar com as consequências.

Os conspiradores, então, denunciaram Daniel ao rei, acusando-o de desobedecer ao decreto. Dario ficou consternado, pois gostava muito de Daniel e sabia que ele era um homem justo. Mas, como havia assinado o decreto, não podia voltar atrás. Ordenou, então, que Daniel fosse jogado na cova dos leões como castigo por sua desobediência.

Mas Deus estava com Daniel. Durante toda a noite, os leões não o atacaram. Na manhã seguinte, Dario foi até a cova e ficou surpreso ao ver Daniel vivo e sem nenhum ferimento. Ele percebeu que havia sido enganado pelos conspiradores e ordenou que fossem jogados na cova dos leões em seu lugar.

Assim, os supervisores e sátrapas que haviam conspirado contra Daniel foram devorados pelos leões, enquanto Daniel foi salvo pela intervenção divina. Dario reconheceu que o Deus de Daniel era o verdadeiro Deus e promulgou um novo decreto, reconhecendo a grandeza do Deus de Israel. Daniel continuou a servir ao rei com fidelidade e sabedoria, sendo respeitado por todos como um homem de Deus.