Daniel 5:6

A história por trás da expressão "Seu rosto ficou pálido, e ele ficou tão assustado que os seus joelhos batiam e as suas pernas vacilaram" remonta a um episódio bíblico que aconteceu há mais de dois mil anos. Naquele tempo, o rei Belsazar, filho de Nabonido, governava a Babilônia com mão de ferro. Ele era um homem arrogante e prepotente, que não se importava com as tradições e os costumes do povo babilônico.

Um dia, Belsazar decidiu fazer uma grande festa para seus nobres e oficiais. Ele mandou trazer os vasos de ouro e prata que seu pai, Nabonido, havia saqueado do templo de Jerusalém, como forma de zombar dos judeus. Durante a festa, o rei e seus convidados beberam vinho em abundância e louvaram os deuses babilônicos.

Foi então que algo inesperado aconteceu. De repente, uma mão apareceu e começou a escrever palavras na parede do palácio. O rei ficou aterrorizado e seus joelhos começaram a tremer. Ele chamou seus sábios e adivinhos, mas nenhum deles foi capaz de decifrar a mensagem. Foi quando a rainha-mãe, que havia conhecido Daniel, um judeu exilado na Babilônia, sugeriu que ele fosse chamado.

Daniel foi levado perante o rei e leu a mensagem escrita na parede: "Mene, Mene, Tequel, Parsim". Ele explicou que essas palavras significavam que o reino de Belsazar havia sido pesado na balança e encontrado em falta, e que seria dividido entre os medos e os persas. Naquela mesma noite, o exército persa invadiu a cidade e matou Belsazar.

A expressão "Seu rosto ficou pálido, e ele ficou tão assustado que os seus joelhos batiam e as suas pernas vacilaram" é uma descrição do estado de terror em que o rei se encontrava diante da mensagem divina. Ela é uma metáfora para a fragilidade do poder humano diante do poder divino, e para a inevitabilidade do julgamento divino sobre os ímpios. A história de Belsazar e da escrita na parede é uma das mais conhecidas da Bíblia, e tem sido usada ao longo dos séculos como exemplo de como a soberba e a arrogância podem levar à queda.