Atos 7:50
Não foram as minhas mãos que fizeram todas estas coisas? ’
Significado de Atos 7:50
Estêvão, um dos primeiros diáconos da igreja cristã, está falando nesse versículo.
"Todas essas coisas" se refere às obras e realizações de Deus na história do povo de Israel.
O contexto desse versículo é o discurso de Estêvão perante o Sinédrio, no qual ele está defendendo sua fé cristã e acusando os líderes religiosos judeus de terem rejeitado a mensagem de Deus.
O público-alvo desse versículo é o Sinédrio, um conselho judaico composto por líderes religiosos e políticos.
A mensagem principal desse versículo é que Deus é o autor de todas as coisas e que os seres humanos não têm o poder de realizar grandes feitos sem a ajuda divina.
"Não foram as minhas mãos" significa que Estêvão reconhece que não é ele quem tem o poder de realizar grandes obras, mas sim Deus.
"Fizeram" significa que Deus é o agente ativo por trás de todas as coisas que aconteceram na história de Israel.
"Todas essas coisas" se refere a todas as obras e realizações de Deus na história do povo de Israel, desde a criação até a libertação do Egito e a entrega da lei no Monte Sinai.
Esse versículo é importante no contexto geral da Bíblia porque ele enfatiza a soberania e o poder de Deus sobre todas as coisas e reforça a ideia de que os seres humanos devem confiar em Deus em vez de confiar em si mesmos.
Podemos aplicar esse versículo em nossas vidas hoje lembrando que Deus é o autor e o sustentador de todas as coisas e que devemos confiar nele em vez de tentar fazer tudo por nós mesmos. Também podemos lembrar que devemos dar crédito a Deus por nossas realizações e não nos orgulhar de nossas próprias habilidades e realizações.
Explicação de Atos 7:50
A história da declaração sobre as mãos que não fizeram todas as coisas
A referência bíblica Atos 7:50 é uma declaração feita por Estêvão, um dos primeiros cristãos, durante seu julgamento diante do Sinédrio, o conselho judaico. Nessa passagem, Estêvão está fazendo um discurso em defesa de sua fé e começa a falar sobre a história do povo de Israel desde Abraão até a construção do templo em Jerusalém. Ele então faz referência ao profeta Isaías, que disse que Deus não habita em templos feitos por mãos humanas. É nesse momento que Estêvão faz a declaração: "Não foram as minhas mãos que fizeram todas estas coisas?"
Essa frase é uma afirmação de que Deus é o verdadeiro autor de todas as coisas, incluindo o templo em Jerusalém. Estêvão está argumentando que os líderes religiosos judeus estavam colocando demasiada importância no templo e em suas tradições, em vez de se concentrarem em Deus e em seu plano para a salvação da humanidade. Ele está sugerindo que o templo é apenas uma construção física, e que o verdadeiro lugar onde Deus habita é no coração das pessoas que o adoram.
A declaração de Estêvão é uma das muitas críticas que ele faz aos líderes religiosos judeus durante seu discurso. Ele acusa-os de serem obstinados e de resistirem ao Espírito Santo, e de terem matado os profetas que Deus enviou para adverti-los. Ele também faz referência ao fato de que eles não reconheceram Jesus como o Messias, e que o crucificaram apesar de ele ser o Filho de Deus.
O discurso de Estêvão é um exemplo de como os primeiros cristãos enfrentaram a oposição e a perseguição por causa de sua fé. Ele é um lembrete de que a verdadeira adoração a Deus não é sobre rituais ou tradições, mas sobre um relacionamento pessoal com ele. A declaração sobre as mãos que não fizeram todas as coisas é uma afirmação da soberania de Deus e de sua presença em todas as coisas.
No final do discurso de Estêvão, ele é apedrejado até a morte pelos líderes religiosos judeus. Sua morte é considerada o primeiro martírio cristão registrado na Bíblia. No entanto, sua mensagem de que Deus é o verdadeiro autor de todas as coisas e que a verdadeira adoração é um relacionamento pessoal com ele continuou a inspirar os cristãos ao longo dos séculos. A história da declaração sobre as mãos que não fizeram todas as coisas é uma lembrança da importância de colocar Deus em primeiro lugar em nossas vidas e de confiar em sua soberania em todas as coisas.
Versões
Não é fato que a minha mão fez todas estas coisas?"
Por acaso não fui eu quem fez todas as coisas?”