Atos 7:19
Ele agiu traiçoeiramente para com o nosso povo e oprimiu os nossos antepassados, obrigando-os a abandonar os seus recém-nascidos, para que não sobrevivessem.
Significado de Atos 7:19
O "ele" mencionado no versículo é um dos faraós do Egito.
"Nosso povo" e "nossos antepassados" se referem aos israelitas que foram escravizados no Egito.
A traição cometida por "ele" foi quebrar a promessa feita a José de que os israelitas seriam bem tratados no Egito.
"Ele" oprimiu os antepassados dos israelitas através da escravidão e do trabalho forçado.
"Ele" obrigou os antepassados a abandonar seus recém-nascidos para evitar que a população israelita crescesse e se tornasse uma ameaça para o Egito.
O objetivo de "ele" ao obrigar o abandono dos recém-nascidos era controlar a população israelita e manter seu poder sobre eles.
Isso afetou a comunidade de várias maneiras, incluindo a perda de filhos, a dor emocional e a desesperança.
Há evidências históricas que corroboram essa afirmação, incluindo registros egípcios que mencionam a escravidão dos israelitas e a prática de abandonar recém-nascidos.
A relevância desse versículo para os cristãos é que ele mostra como Deus pode usar a opressão e a traição para cumprir Seus propósitos e libertar Seu povo.
Podemos aplicar essa lição em nossas vidas hoje, lembrando que Deus está no controle, mesmo quando enfrentamos dificuldades e injustiças, e que Ele pode usar essas situações para nos ensinar e nos fortalecer.
Explicação de Atos 7:19
A história de um líder opressor que força o abandono de recém-nascidos
Durante séculos, o povo de Israel viveu como escravos no Egito, sofrendo sob o jugo dos faraós. Mas um dia, um homem chamado Moisés liderou o povo em uma fuga milagrosa através do Mar Vermelho, rumo à liberdade. Desde então, os israelitas se estabeleceram na terra que Deus lhes prometera, mas nem sempre tiveram paz e prosperidade.
Em certo momento, um novo faraó subiu ao trono do Egito, que não conhecia José, o antepassado dos hebreus que havia sido um grande conselheiro do faraó anterior. Esse novo governante viu os israelitas como uma ameaça, pois eram muitos e poderiam se rebelar. Então, decidiu escravizá-los e oprimir o seu povo.
Foi nesse contexto que um líder egípcio surgiu, cujo nome não é mencionado na Bíblia. Ele agiu traiçoeiramente para com o povo de Israel, oprimindo os seus antepassados e forçando-os a abandonar os seus recém-nascidos. Essa era uma forma cruel de controle populacional, pois as crianças eram a esperança de um futuro melhor para os hebreus.
Esse líder egípcio não se importava com a vida dos bebês, apenas com o seu próprio poder e segurança. Ele ordenava que as parteiras hebreias matassem os meninos ao nascer, mas elas se recusavam a fazer isso, temendo a Deus. Então, ele decidiu que todas as crianças do sexo masculino deveriam ser jogadas no rio Nilo, para que morressem afogadas.
Foi nesse contexto que nasceu um menino chamado Moisés, que seria o futuro libertador do povo de Israel. Sua mãe, Joquebede, escondeu-o por três meses, mas não podia mais mantê-lo em segredo. Então, ela o colocou em um cesto de junco e o deixou à deriva no rio, confiando em Deus para protegê-lo.
Por um milagre divino, o cesto foi encontrado pela filha do faraó, que se compadeceu do bebê e o adotou como seu próprio filho. Assim, Moisés cresceu na corte egípcia, mas nunca esqueceu suas raízes hebraicas. Um dia, ele se revoltou contra a opressão do seu povo e matou um egípcio que estava espancando um hebreu.
Por causa desse ato, Moisés teve que fugir do Egito e passou anos vivendo como um pastor no deserto. Mas Deus o chamou para voltar e liderar o seu povo para fora da escravidão. Foi assim que ele se tornou o grande líder que libertou os israelitas da opressão egípcia e os guiou para a Terra Prometida.
A referência bíblica Atos 7:19 menciona esse líder egípcio como um exemplo de traição e opressão contra o povo de Israel. Mas a história completa mostra que Deus sempre tem um plano maior, mesmo quando as circunstâncias parecem desesperadoras. Moisés é um exemplo de como a fé e a coragem podem superar a injustiça e a tirania.
Versões
Este outro rei tratou com astúcia a nossa gente e torturou os nossos pais, a ponto de forçá-los a abandonar seus meninos recém-nascidos, para que não sobrevivessem.
Esse rei enganou e maltratou os nossos antepassados, a ponto de obrigá-los a abandonar as suas próprias criancinhas para que elas morressem.