Atos 6:9
Contudo, levantou-se oposição dos membros da chamada Sinagoga dos Libertos, dos judeus de Cirene e de Alexandria, bem como das províncias da Cilícia e da Ásia. Esses homens começaram a discutir com Estêvão,
Significado de Atos 6:9
A Sinagoga dos Libertos era uma congregação de judeus libertos, ou seja, judeus que haviam sido escravos e depois foram libertados.
Os judeus de Cirene e Alexandria eram judeus que viviam nessas cidades, que ficavam na região norte da África.
A Cilícia e a Ásia eram províncias romanas que ficavam na região da atual Turquia.
Esses homens se opuseram a Estêvão porque ele pregava o evangelho de Jesus Cristo e isso ia contra as tradições judaicas.
Estêvão era um dos sete diáconos escolhidos pelos apóstolos para ajudar na distribuição de alimentos aos necessitados.
"Começaram a discutir com Estêvão" significa que eles entraram em debate com ele, questionando suas crenças e sua pregação.
O objetivo da discussão era convencer Estêvão a parar de pregar o evangelho de Jesus Cristo.
Depois da discussão, Estêvão foi preso e levado a julgamento.
O resultado da oposição contra Estêvão foi sua condenação à morte por apedrejamento.
Esse evento é importante na história cristã porque marca o início da perseguição aos cristãos pelos judeus e pelas autoridades romanas, e também porque Estêvão é considerado o primeiro mártir cristão.
Explicação de Atos 6:9
A oposição à pregação de Estêvão por membros da Sinagoga dos Libertos, judeus de Cirene e Alexandria, e das províncias da Cilícia e da Ásia
Estêvão era um dos sete diáconos escolhidos pelos apóstolos para servir as mesas e cuidar dos necessitados da comunidade cristã em Jerusalém. Além disso, ele era um pregador fervoroso e eloquente, que atraía cada vez mais seguidores para a fé cristã. No entanto, sua pregação também despertou a ira de alguns membros da Sinagoga dos Libertos, judeus que haviam sido escravizados e posteriormente libertados, e que agora viviam em Jerusalém. Esses judeus, juntamente com outros provenientes das cidades de Cirene e Alexandria, bem como das províncias da Cilícia e da Ásia, começaram a discutir com Estêvão, questionando suas crenças e acusando-o de blasfêmia contra Moisés e contra Deus.
Estêvão, no entanto, não se deixou intimidar pelas acusações e continuou a pregar com ainda mais fervor. Ele argumentou que a verdadeira mensagem de Deus não estava limitada às tradições e leis judaicas, mas sim aberta a todos os povos e nações. Ele citou exemplos da história judaica em que Deus havia se revelado a pessoas de outras culturas, como Moisés, que havia sido criado na corte egípcia, e Rute, uma moabita que se tornou parte da linhagem de Davi. Ele também citou as palavras de Jesus, que havia dito que o Reino de Deus não era limitado a um determinado povo ou lugar, mas sim aberto a todos os que o buscassem.
No entanto, as palavras de Estêvão não foram suficientes para convencer seus oponentes, que continuaram a acusá-lo de blasfêmia e de desrespeito às tradições judaicas. Finalmente, eles o levaram perante o Sinédrio, o conselho judaico que julgava casos religiosos e civis em Jerusalém. Lá, eles apresentaram falsas testemunhas contra Estêvão, acusando-o de ter falado contra o Templo e contra a Lei de Moisés.
Apesar das acusações falsas, Estêvão não recuou de suas crenças. Ele fez um discurso final diante do Sinédrio, no qual reafirmou sua fé em Jesus como o Messias e como o Filho de Deus. Ele também acusou seus oponentes de terem matado os profetas do passado e de terem traído a Lei de Moisés. Essas palavras enfureceram ainda mais os membros do Sinédrio, que o condenaram à morte por apedrejamento.
A morte de Estêvão foi um marco importante na história do cristianismo primitivo. Ela marcou o início da perseguição aos cristãos em Jerusalém, e também a expansão da mensagem cristã para outras partes do mundo. A coragem e a fé de Estêvão inspiraram muitos outros cristãos a permanecerem firmes em sua fé, mesmo diante da perseguição e da morte. Sua história é um lembrete poderoso de que a verdadeira mensagem de Deus não pode ser silenciada por aqueles que se opõem a ela.
Versões
Então alguns dos que eram da sinagoga chamada dos Libertos, dos cireneus, dos alexandrinos e dos da Cilícia e da província da Ásia se levantaram e discutiam com Estêvão.
Mas ficaram contra ele alguns membros da “Sinagoga dos Homens Livres ”, que era a sinagoga dos judeus que tinham vindo das cidades de Cirene e Alexandria. Estes e outros judeus da região da Cilícia e da província da Ásia começaram a discutir com Estêvão.