Atos 4:14

A cura que calou os críticos

Em uma época em que a pregação do evangelho era vista como uma ameaça à ordem estabelecida, Pedro e João foram presos por curar um homem coxo na entrada do templo. Mas a cura foi tão evidente que, mesmo diante dos líderes religiosos, eles não puderam negar o milagre.

O homem que havia sido curado era conhecido por todos, pois ficava diariamente na porta do templo pedindo esmolas. Porém, naquele dia, ele recebeu algo muito mais valioso: a cura de sua deficiência física. Ele saltava e louvava a Deus, atraindo a atenção de todos ao seu redor.

Os líderes religiosos, porém, não ficaram impressionados com o milagre. Pelo contrário, viram naquele ato uma ameaça à sua autoridade e decidiram prender Pedro e João. Eles foram levados ao Sinédrio, o tribunal religioso judaico, para serem julgados.

Ali, diante dos líderes religiosos, Pedro e João não se intimidaram. Eles testemunharam sobre a ressurreição de Jesus e a salvação que ele oferece. E, ao final, disseram: "Não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos".

Os líderes religiosos, porém, não sabiam como responder. Eles não podiam negar o milagre que havia acontecido diante de seus olhos. O homem que havia sido curado estava ali, diante deles, saltando e louvando a Deus. E, por mais que tentassem, não conseguiam encontrar uma acusação contra Pedro e João.

Foi então que eles decidiram libertá-los, mas com uma advertência: "Não faleis nem ensineis em nome de Jesus". Porém, Pedro e João não se calaram. Eles continuaram a pregar o evangelho, mesmo diante da perseguição. E muitos foram salvos por meio de suas palavras e milagres.

Assim, Atos 4:14 é um testemunho da cura que calou os críticos. É uma prova de que o poder de Deus é maior do que qualquer autoridade humana. E é um encorajamento para todos aqueles que enfrentam a oposição por causa de sua fé: não se calem, mas falem do que viveram e viram. Pois, como disse Pedro e João, "não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos".