Atos 23:27
Este homem foi preso pelos judeus, que estavam prestes a matá-lo quando eu, chegando com minhas tropas, o resgatei, pois soube que ele é cidadão romano.
Significado de Atos 23:27
O homem não é especificamente identificado no verso, mas é provavelmente Paulo, o apóstolo.
Os judeus queriam matá-lo porque acreditavam que ele havia violado a lei judaica e pregava doutrinas contrárias às suas tradições.
O autor da frase é o comandante romano que resgatou o homem.
As "minhas tropas" são as tropas romanas sob o comando do autor das palavras.
O autor das palavras resgatou o homem porque soube que ele era cidadão romano e, portanto, tinha direito a um julgamento justo sob a lei romana.
O autor das palavras soube que o homem era cidadão romano durante o interrogatório.
Ser cidadão romano era importante porque garantia ao homem o direito a um julgamento justo sob a lei romana, que era considerada mais justa e menos arbitrária do que a lei judaica.
O relato não especifica o que aconteceu com o homem depois de ser resgatado, mas sugere que ele foi levado para julgamento perante as autoridades romanas.
O contexto histórico é a perseguição aos cristãos pelos líderes religiosos judeus e a dominação romana da região.
A relevância teológica do relato é que ele demonstra a proteção divina providenciada a Paulo, que foi capaz de continuar pregando o evangelho apesar da oposição dos líderes religiosos judeus e da autoridade romana.
Explicação de Atos 23:27
O resgate de um cidadão romano pelos soldados de Cláudio Lísias
Cláudio Lísias era um comandante romano que estava em Jerusalém para manter a ordem pública. Em um dia comum, ele recebeu uma denúncia de que um homem estava causando tumulto no templo e incitando a violência entre os judeus. Ao chegar no local, Lísias descobriu que se tratava de Paulo, um cristão que havia sido perseguido pelos judeus por pregar a mensagem de Jesus.
Os judeus estavam tão enfurecidos com Paulo que planejavam matá-lo ali mesmo no templo. Mas Lísias, ao saber que Paulo era um cidadão romano, decidiu intervir e resgatá-lo da multidão. Ele ordenou que seus soldados prendessem Paulo e o levassem para a fortaleza de Antônia, onde ele seria interrogado e julgado.
Os judeus, por sua vez, não ficaram satisfeitos com a atitude de Lísias e decidiram enviar uma delegação para acusar Paulo perante o governador Félix. Eles alegavam que Paulo era um agitador político e religioso que estava causando problemas em Jerusalém. Mas Lísias, que não queria se envolver em questões judaicas, decidiu enviar Paulo para Cesaréia, onde o governador poderia julgá-lo de acordo com as leis romanas.
Assim, Lísias escreveu uma carta para Félix explicando a situação e pedindo que ele julgasse Paulo de forma justa. Na carta, ele mencionava que havia resgatado Paulo da multidão porque sabia que ele era um cidadão romano e que não queria que ele fosse morto sem julgamento.
A história de Atos 23:27 é um exemplo de como a cidadania romana era valorizada na época. Ser um cidadão romano significava ter direitos e privilégios especiais, como o direito de ser julgado por um tribunal romano e o direito de não ser torturado ou crucificado. Lísias, ao saber que Paulo era um cidadão romano, decidiu protegê-lo e garantir que ele fosse julgado de acordo com as leis romanas.
Além disso, a história também mostra como as autoridades romanas tentavam manter a ordem em suas províncias, mesmo que isso significasse ir contra os interesses dos líderes locais. Lísias não se deixou influenciar pelos judeus e decidiu agir de acordo com sua consciência e com as leis romanas.
Em resumo, Atos 23:27 é um versículo que retrata a história do resgate de um cidadão romano pelos soldados de Cláudio Lísias. A história mostra como a cidadania romana era valorizada na época e como as autoridades romanas tentavam manter a ordem em suas províncias.
Versões
Este homem foi preso pelos judeus e estava prestes a ser morto por eles, quando eu, sobrevindo com a guarda, o livrei, por saber que ele era romano.
“Alguns judeus agarraram este homem e quase o mataram. Quando soube que ele era cidadão romano, eu fui com os meus soldados e não deixei que ele fosse morto.