Atos 23:18
Assim ele o levou ao comandante. Então disse o centurião: "Paulo, o prisioneiro, chamou-me, pediu-me que te trouxesse este rapaz, pois ele tem algo para te falar".
Significado de Atos 23:18
O centurião é um oficial do exército romano responsável por comandar uma centúria, que é uma unidade de cerca de 100 soldados. O nome específico do centurião não é mencionado no texto.
O rapaz é o sobrinho de Paulo, filho da irmã de Paulo. Ele descobriu uma conspiração contra Paulo e foi ao encontro dele para informar sobre o plano.
Paulo está preso em Jerusalém após ser acusado pelos judeus de profanar o templo. Ele foi levado sob custódia romana para sua proteção e para ser julgado.
Paulo pediu ao centurião para levar o rapaz ao comandante porque o rapaz tinha informações importantes sobre uma conspiração para matar Paulo, e era crucial que o comandante soubesse disso para tomar medidas preventivas.
O comandante é Cláudio Lísias, o tribuno romano responsável pela guarnição em Jerusalém. Ele tinha autoridade sobre a segurança e a ordem na cidade.
O rapaz informou ao comandante sobre um complô dos judeus para matar Paulo. Eles planejavam pedir ao comandante que trouxesse Paulo ao Sinédrio sob o pretexto de fazer mais perguntas, mas na verdade, pretendiam emboscar e matar Paulo no caminho.
O centurião obedeceu porque Paulo, apesar de ser prisioneiro, era um cidadão romano e tinha certos direitos. Além disso, o centurião reconheceu a seriedade da situação e a necessidade de informar o comandante.
Este versículo é crucial porque mostra a intervenção providencial que salvou a vida de Paulo. A informação do rapaz permitiu que o comandante tomasse medidas para proteger Paulo, evitando o complô dos judeus.
Este evento se encaixa na missão de Paulo ao demonstrar a proteção divina sobre ele, permitindo que ele continuasse sua missão de pregar o Evangelho. A intervenção também abriu caminho para Paulo ser levado a Roma, onde ele desejava pregar.
Depois que o rapaz fala com o comandante, Cláudio Lísias toma medidas imediatas para proteger Paulo. Ele ordena que Paulo seja transferido sob forte escolta para Cesareia, onde seria mais seguro e onde poderia ser julgado pelo governador Félix.
Explicação de Atos 23:18
A história de Paulo e o rapaz que tinha algo a dizer ao comandante romano
Durante a sua jornada missionária, o apóstolo Paulo foi preso em Jerusalém por pregar o evangelho. Ele foi levado ao tribunal e, como cidadão romano, teve o direito de apelar ao imperador. Enquanto aguardava a sua transferência para Roma, Paulo foi mantido sob custódia do comandante da fortaleza Antônia, chamado Cláudio Lísias.
Em certo momento, um jovem desconhecido se aproximou de Paulo e pediu para falar com ele em particular. O rapaz disse que era filho de uma irmã de Paulo e que tinha uma informação importante para transmitir ao comandante. Paulo, sensibilizado pela história do parente distante, pediu ao centurião que o trouxesse até o comandante.
O centurião, que não sabia do parentesco entre Paulo e o rapaz, concordou em levá-lo até o comandante. Quando chegaram ao seu destino, o centurião explicou a situação ao comandante e apresentou o rapaz como um mensageiro de Paulo. O comandante, que já havia ouvido falar de Paulo como um agitador religioso, ficou intrigado com a situação.
O rapaz, então, contou ao comandante que um grupo de judeus havia feito um juramento de não comer nem beber até que matassem Paulo. Ele disse que tinha ouvido falar desse plano e que estava preocupado com a segurança do seu parente. O comandante, que não queria que houvesse tumulto na cidade, decidiu tomar medidas para proteger Paulo.
Ele ordenou que o rapaz fosse mantido em segurança e que Paulo fosse transferido para Cesareia, onde seria julgado pelo governador Félix. O comandante escreveu uma carta explicando a situação e enviou Paulo sob escolta de 200 soldados, 70 cavaleiros e 200 lanceiros.
Assim, graças à intervenção do rapaz desconhecido, Paulo escapou de um complô mortal e pôde continuar a sua missão de pregar o evangelho em outras partes do mundo. A história de Paulo e o rapaz que tinha algo a dizer ao comandante romano é um exemplo de como Deus pode usar pessoas comuns para realizar os seus propósitos e proteger os seus servos.
Versões
O centurião levou o rapaz ao comandante e disse: — O prisioneiro Paulo me chamou e pediu que eu trouxesse à sua presença este rapaz, pois tem algo a dizer ao senhor.
O oficial levou o moço ao comandante e disse: — Aquele preso que se chama Paulo mandou me chamar e pediu que eu trouxesse este moço porque ele tem uma informação para o senhor.