Atos 23:10
A discussão tornou-se tão violenta que o comandante teve medo que Paulo fosse despedaçado por eles. Então ordenou que as tropas descessem e o retirassem à força do meio deles, levando-o para a fortaleza.
Significado de Atos 23:10
A discussão se tornou violenta porque Paulo estava defendendo sua fé e suas crenças contra os líderes religiosos.
O comandante era um oficial romano que estava presente no local para manter a ordem.
O comandante ordenou que as tropas retirassem Paulo à força do meio dos líderes religiosos.
A fortaleza para onde Paulo foi levado era a Fortaleza Antônia, em Jerusalém.
Os líderes religiosos estavam irritados com Paulo porque ele estava pregando uma mensagem que ia contra suas tradições e ensinamentos.
Paulo estava defendendo a mensagem do evangelho e a liberdade em Cristo durante a discussão.
As tropas conseguiram retirar Paulo do meio dos líderes religiosos usando a força física e a violência.
Após ser levado para a fortaleza, Paulo foi mantido sob custódia enquanto aguardava seu julgamento.
A acusação contra Paulo era de pregar contra a lei e o templo de Jerusalém.
Essa passagem bíblica pode nos ensinar sobre a importância de defender nossa fé e nossas crenças, mesmo diante da oposição e da perseguição. Também nos mostra a importância de confiar em Deus em momentos difíceis e de seguir sua vontade, mesmo que isso signifique enfrentar desafios e dificuldades.
Explicação de Atos 23:10
A tumultuada discussão que levou Paulo à fortaleza
Em meio a uma acalorada discussão, o comandante romano Lísias temeu pela vida de Paulo. O apóstolo havia sido levado ao Sinédrio, o tribunal judaico, para responder por suas crenças religiosas. Ali, Paulo percebeu que havia fariseus e saduceus entre seus acusadores e, ao mencionar a ressurreição dos mortos, provocou uma briga entre eles. A discussão se tornou tão violenta que Lísias ordenou que as tropas romanas descessem e retirassem Paulo à força do meio dos judeus.
Paulo havia chegado a Jerusalém para celebrar a festa de Pentecostes, mas logo foi reconhecido por alguns judeus que o acusaram de pregar contra a lei de Moisés e o Templo. Ele foi preso e, ao ser interrogado por Lísias, afirmou ser um cidadão romano. Isso fez com que o comandante o mantivesse sob custódia, mas permitisse que seus amigos o visitassem.
Durante uma dessas visitas, Paulo soube de uma conspiração para matá-lo e pediu para ser levado ao governador Félix em Cesareia. Lísias concordou em escoltar Paulo até lá, mas antes o levou ao Sinédrio para que fosse julgado pelos judeus. Foi nesse julgamento que a discussão se tornou tão violenta que Lísias decidiu intervir.
Ao retirar Paulo do meio dos judeus, Lísias evitou que ele fosse despedaçado por eles. As tropas romanas o levaram para a fortaleza Antônia, onde ele ficou sob custódia até ser transferido para Cesareia. Lá, Paulo foi julgado por Félix, que o manteve preso por dois anos antes de ser sucedido por Festo. Festo, por sua vez, decidiu enviar Paulo a Roma para que fosse julgado pelo imperador.
A história de Atos 23:10 é um exemplo da tensão entre judeus e romanos na época em que o cristianismo estava se espalhando pelo Império. Paulo, como cidadão romano, tinha direito a um julgamento justo e foi protegido pelas tropas romanas. Mas sua pregação contra a lei de Moisés e o Templo o tornou um alvo dos judeus, que não aceitavam sua mensagem. A discussão no Sinédrio foi apenas um dos muitos conflitos que Paulo enfrentou em sua missão de levar o evangelho aos gentios.
Versões
Como a discussão ficava cada vez mais intensa, o comandante, temendo que Paulo fosse despedaçado por eles, mandou descer a guarda para que o retirassem dali e o levassem para a fortaleza.
A briga chegou a tal ponto, que o comandante ficou com medo de que Paulo fosse despedaçado por eles. Por isso mandou os guardas descerem para tirar Paulo do meio deles e o levar de volta para a fortaleza.