2 Samuel 3:7

A história da concubina de Saul e a traição de Abner

Era uma época em que a guerra e a disputa pelo poder eram constantes no reino de Israel. Saul, o primeiro rei, havia morrido e seu filho Is-Bosete assumiu o trono. Porém, Abner, o comandante do exército, tinha outros planos em mente. Ele queria ser o verdadeiro governante do país e, para isso, precisava de aliados.

Foi então que Abner se aproximou de Rispa, a concubina de Saul. Ela era uma mulher bonita e influente, que poderia ajudá-lo a conquistar o poder que tanto desejava. Abner seduziu Rispa e passou a ter um caso com ela, mesmo sabendo que isso poderia causar problemas.

Is-Bosete descobriu a traição de Abner e ficou furioso. Ele confrontou o comandante do exército e perguntou por que ele havia se deitado com a concubina de seu pai. Abner tentou se justificar, dizendo que Rispa havia se oferecido a ele e que ele não podia resistir à tentação.

Mas Is-Bosete não aceitou as desculpas de Abner e decidiu que era hora de se livrar dele. Ele ordenou que seus soldados matassem o comandante do exército, como forma de punição pela traição. Abner foi morto a sangue frio, deixando Rispa sozinha e desamparada.

A história de Rispa e Abner é um exemplo de como a ambição e a traição podem levar à destruição. Abner queria o poder a todo custo e não se importou em trair seu rei e amigo para alcançar seus objetivos. Rispa, por sua vez, foi usada como um objeto de desejo e acabou sendo abandonada quando não serviu mais aos interesses de Abner.

O versículo 2 Samuel 3:7 é uma pequena parte dessa história, mas ele mostra a importância da fidelidade e da lealdade. Is-Bosete tinha o direito de se sentir traído pela atitude de Abner e, mesmo que a concubina tenha se oferecido a ele, Abner deveria ter resistido à tentação. A traição nunca é justificável e, no final, sempre acaba trazendo consequências negativas.