2 Samuel 16:6
Ele atirava pedras em Davi e em todos os conselheiros do rei, embora todo o exército e a guarda de elite estivessem à direita e à esquerda de Davi.
Significado de 2 Samuel 16:6
O "ele" que atirava pedras em Davi e seus conselheiros é identificado no verso anterior como Simei, filho de Gera, um benjamita.
Simei estava atirando pedras em Davi porque ele acreditava que Davi havia usurpado o trono de seu pai, Saul, e que a maldição de Deus estava sobre Davi.
Os conselheiros do rei eram os assessores e conselheiros de Davi, que o acompanhavam em seus empreendimentos políticos e militares.
O fato de o exército e a guarda de elite estarem à direita e à esquerda de Davi indicava que ele estava protegido por suas forças armadas, mas também destacava a ousadia de Simei em atacar o rei mesmo diante de um grande contingente militar.
Davi e seus conselheiros não reagiram diretamente ao ataque de Simei, mas Davi ordenou que seus homens não o matassem, pois ele acreditava que Deus poderia estar usando Simei para puni-lo.
Davi não ordenou que seu exército e guarda de elite interviessem porque ele queria evitar um confronto violento e porque ele acreditava que Deus poderia estar usando Simei para puni-lo.
O contexto histórico desse evento é a ascensão de Davi ao trono de Israel após a morte de Saul e a subsequente guerra civil entre as tribos do norte e do sul.
Esse episódio afetou a imagem de Davi como rei porque ele foi visto como fraco e incapaz de controlar seus súditos rebeldes.
O significado simbólico das pedras sendo atiradas em Davi é que elas representam a maldição e a punição divinas que Simei acreditava que Davi merecia.
Esse evento se relaciona com outros eventos na vida de Davi, como sua relação com Saul e sua própria queda em pecado, pois ele acreditava que Deus poderia estar usando Simei para puni-lo por seus próprios erros.
Explicação de 2 Samuel 16:6
O ataque de pedras contra Davi e seus conselheiros
Durante o reinado de Davi, um de seus filhos, Absalão, se revoltou contra ele e tentou tomar o trono. Nesse contexto, um homem chamado Simei, da tribo de Benjamim, saiu ao encontro de Davi e seus conselheiros enquanto eles fugiam de Jerusalém. Simei, que era parente de Saul, o antigo rei de Israel, começou a atirar pedras em Davi e em seus conselheiros, insultando-os e amaldiçoando-os.
Apesar de todo o exército e a guarda de elite estarem presentes, eles não intervieram para proteger Davi. Isso porque a situação política era instável e muitos soldados e oficiais estavam indecisos sobre quem apoiar na disputa pelo trono. Além disso, alguns deles talvez tivessem simpatia pelo clã de Saul, que havia sido deposto por Davi.
Davi, por sua vez, não revidou o ataque de Simei, mesmo tendo a oportunidade de fazê-lo. Ele disse a seus conselheiros que talvez Deus tivesse ordenado que Simei o amaldiçoasse, e que ele não devia se preocupar com isso. Davi também afirmou que, se Deus quisesse, ele poderia usar Simei para abençoá-lo em vez de amaldiçoá-lo.
Essa história é um exemplo da sabedoria e da paciência de Davi, que soube lidar com uma situação difícil sem recorrer à violência. Além disso, ela mostra como a política e as alianças podem influenciar a lealdade dos soldados e oficiais, mesmo em um exército poderoso como o de Davi. Por fim, ela ilustra a importância da confiança em Deus e da humildade diante das adversidades.
Versões
Atirava pedras contra Davi e contra todos os seus servos, embora todo o povo e todos os valentes estivessem à direita e à esquerda do rei.
Simei começou também a jogar pedras em Davi e nos seus oficiais, apesar de o rei estar rodeado pelos seus homens e pelos guardas pessoais.