2 Reis 18:34
Onde estão os deuses de Hamate e de Arpade? Onde estão os deuses de Sefarvaim, Hena e Iva? Acaso livraram Samaria das minhas mãos?
Significado de 2 Reis 18:34
O rei da Assíria.
O rei da Assíria estava cercando a cidade de Samaria e tentando conquistá-la.
Hamate, Arpade, Sefarvaim, Hena e Iva eram cidades da região da Mesopotâmia.
Os deuses adorados nessas cidades eram deuses pagãos, provavelmente relacionados à natureza e à fertilidade.
O rei da Assíria estava tentando convencer os habitantes de Samaria a se renderem, mostrando que seus deuses não eram capazes de protegê-los.
O rei da Assíria esperava que essa pergunta fizesse os habitantes de Samaria perceberem a inutilidade de seus deuses e se renderem.
Samaria era a capital do reino de Israel, que havia se afastado da adoração ao Deus verdadeiro e passado a adorar deuses pagãos.
O rei da Assíria queria conquistar Samaria para expandir seu império e controlar a região.
O rei da Assíria não acreditava nos deuses dessas cidades e os considerava impotentes diante do poder de seu exército.
Essa pergunta reflete a visão do rei da Assíria de que os deuses pagãos eram inúteis e incapazes de proteger seus adoradores.
Explicação de 2 Reis 18:34
A arrogância do rei assírio e a queda dos deuses
Quando o rei assírio Senaqueribe cercou a cidade de Jerusalém em 701 a.C., ele enviou um emissário para negociar a rendição da cidade. Esse emissário, Rabsaqué, insultou o rei de Judá e o povo de Jerusalém, zombando da sua confiança em Deus e da sua resistência ao poderio assírio. Ele disse que os deuses das nações conquistadas pelos assírios não haviam sido capazes de salvá-las, e que o Deus de Israel não seria diferente. Foi nesse contexto que ele fez a pergunta que se tornaria famosa: "Onde estão os deuses de Hamate e de Arpade? Onde estão os deuses de Sefarvaim, Hena e Iva? Acaso livraram Samaria das minhas mãos?"
Essa pergunta revela a arrogância e a ignorância dos assírios em relação às crenças e tradições dos povos que conquistavam. Eles acreditavam que os deuses dos outros povos eram impotentes diante do poderio militar assírio, e que a sua própria divindade, Assur, era a única capaz de garantir a vitória. Mas essa arrogância também revela a sua própria queda, pois eles não percebiam que a sua própria crença na superioridade militar e política era tão vazia e limitada quanto a dos povos que conquistavam.
A resposta de Ezequias e a intervenção divina
O rei Ezequias, de Judá, não se deixou intimidar pelas ameaças de Senaqueribe e nem pelas zombarias de Rabsaqué. Ele se dirigiu a Deus em oração e pediu a sua intervenção. Deus respondeu a essa oração de forma milagrosa, enviando um anjo que matou 185 mil soldados assírios durante a noite. Quando Senaqueribe acordou e viu o seu exército dizimado, ele se retirou para a sua terra e foi assassinado pelos seus próprios filhos.
A lição para nós
A história de 2 Reis 18:34 é uma lição para nós sobre a arrogância e a ignorância que muitas vezes nos impedem de reconhecer a grandeza e a soberania de Deus. Assim como os assírios zombavam dos deuses dos outros povos e confiavam apenas no seu próprio poder, nós também podemos cair na tentação de achar que somos auto-suficientes e que não precisamos de Deus. Mas a verdade é que a nossa vida e a nossa segurança dependem inteiramente da graça e da misericórdia divinas. Que possamos aprender essa lição e confiar em Deus em todas as circunstâncias da vida.
Versões
Onde estão os deuses de Hamate e de Arpade? Onde estão os deuses de Sefarvaim, Hena e Iva? Será que eles livraram Samaria das minhas mãos?
Onde estão agora os deuses de Hamate e de Arpade? Onde estão os deuses de Sefarvaim, de Hena e de Iva? Será que os deuses de Samaria salvaram Samaria do meu poder?