2 Reis 15:10
Salum, filho de Jabes, conspirou contra Zacarias. Ele o atacou na frente do povo, assassinou-o e foi o seu sucessor.
Significado de 2 Reis 15:10
Salum, filho de Jabes, foi um oficial que conspirou contra o rei Zacarias e o assassinou, tornando-se rei de Israel por um breve período.
Zacarias foi o rei de Israel e filho de Jeroboão II. Ele reinou por seis meses antes de ser assassinado por Salum.
A Bíblia não especifica os motivos exatos, mas conspirações e assassinatos eram comuns na política instável de Israel, possivelmente devido a ambições pessoais e descontentamento com a liderança.
"Conspirou" significa que Salum planejou secretamente, junto com outros, para derrubar e assassinar Zacarias.
Salum atacou Zacarias publicamente, na frente do povo, e o assassinou, aproveitando-se de um momento de vulnerabilidade do rei.
O texto bíblico não detalha a reação imediata do povo, mas a falta de resistência sugere que havia algum nível de apoio ou, pelo menos, aceitação da mudança de liderança.
Atacar Zacarias na frente do povo pode ter sido uma estratégia para demonstrar poder e legitimidade, mostrando que ele estava assumindo o trono de forma aberta e decisiva.
Após assassinar Zacarias, Salum tomou o trono de Israel, seguindo a prática comum de usurpação de poder na época.
O reinado de Salum foi muito breve, durando apenas um mês antes de ele ser assassinado por Menaém, que então se tornou rei.
Este evento ilustra a instabilidade política e a frequência de conspirações e assassinatos na monarquia de Israel, refletindo um período de grande turbulência e falta de segurança na liderança.
Explicação de 2 Reis 15:10
A conspiração que levou à morte do rei e a ascensão de um novo governante
Em 2 Reis 15:10, é relatado que Salum, filho de Jabes, conspirou contra Zacarias, o rei de Israel. Ele o atacou na frente do povo, assassinou-o e tornou-se o seu sucessor. Mas, como chegamos a esse ponto?
Zacarias era o filho de Jeroboão II, que havia reinado por quarenta e um anos. Jeroboão II foi um dos reis mais bem-sucedidos de Israel, tendo restaurado as fronteiras do país e aumentado a sua riqueza. No entanto, ele não conseguiu erradicar a idolatria que havia se infiltrado na nação.
Zacarias sucedeu seu pai no trono e governou por seis meses em Samaria. Infelizmente, ele não conseguiu manter a estabilidade política do país. Salum, um dos seus oficiais, conspirou contra ele e o assassinou em público. Salum assumiu o trono e governou por apenas um mês antes de ser morto por Menáem, outro oficial do exército.
A história de Salum é breve, mas ilustra a instabilidade política que caracterizou o período dos reis de Israel. A nação estava dividida entre facções políticas e religiosas, e os governantes eram frequentemente assassinados por seus próprios oficiais. A idolatria e a corrupção eram endêmicas, e os profetas de Deus eram frequentemente ignorados ou perseguidos.
No entanto, a história de Salum também mostra que Deus estava no controle, mesmo quando os reis de Israel estavam em desordem. Menáem, que matou Salum e se tornou o próximo rei, também era um governante ímpio. No entanto, Deus usou Menáem para proteger Israel dos seus inimigos externos e preservar a linhagem real até o tempo de Jeú, que foi escolhido por Deus para erradicar a idolatria em Israel.
Em resumo, a história de Salum é uma pequena parte da narrativa maior da história de Israel. Ela ilustra a instabilidade política e a corrupção que caracterizaram o período dos reis de Israel, mas também mostra que Deus estava no controle, mesmo quando os governantes eram ímpios e desobedientes. A história de Salum é um lembrete de que Deus é soberano e que Ele pode usar até mesmo as ações más dos homens para cumprir os seus propósitos.
Versões
Salum, filho de Jabes, conspirou contra ele, atacou-o diante do povo, matou-o e reinou em seu lugar.
Salum, filho de Jabes, fez uma revolta contra o rei Zacarias, matou-o na cidade de Ibleão e ficou no lugar dele como rei.
