2 Reis 14:4

4

Contudo, os altares não foram derrubados; o povo continuava a oferecer sacrifícios e a queimar incenso neles.

Significado do Versículo

Não é especificado na passagem por que Amazias não derrubou os altares.

O povo continuou a oferecer sacrifícios nos altares provavelmente porque eles acreditavam que isso era uma forma de adorar a Deus.

Os altares eram usados para oferecer sacrifícios e adorar a Deus.

Os tipos de sacrifícios oferecidos nos altares incluíam animais, grãos e incenso.

A passagem não afirma o que aconteceu com os altares depois disso.

A mensagem que podemos tirar dessa passagem é que adorar a Deus de forma correta é importante, mas não devemos julgar ou condenar aqueles que adoram de forma diferente.

Podemos aplicar isso em nossas vidas hoje lembrando que cada pessoa tem sua própria forma de adorar a Deus e devemos respeitar isso, desde que não vá contra os ensinamentos de Deus.

Explicação de 2 Reis 14:4

A persistência dos altares: a história da resistência ao poder real

O versículo 2 Reis 14:4 relata a persistência dos altares em Israel, mesmo após o reinado de Jeroboão II, que havia restaurado as fronteiras do país e reconquistado territórios perdidos para a Síria. Jeroboão II era um rei forte e bem-sucedido, mas não conseguiu acabar com a prática dos sacrifícios e do incenso nos altares, que eram considerados uma afronta ao Deus único e verdadeiro.

A história dos altares remonta ao tempo de Jeroboão I, o primeiro rei de Israel após a divisão do reino de Salomão. Jeroboão I havia se rebelado contra Roboão, filho de Salomão, e estabelecido o reino do norte, com sua capital em Samaria. Para evitar que o povo de Israel fosse adorar em Jerusalém, no templo construído por Salomão, Jeroboão I construiu dois altares, um em Betel e outro em Dã, e colocou neles bezerros de ouro, dizendo ao povo que esses eram os deuses que os haviam tirado do Egito.

Desde então, os altares se tornaram símbolos da resistência ao poder real e da manutenção da identidade religiosa do povo de Israel. Mesmo quando os reis tentavam impor o culto ao Deus único, muitos israelitas continuavam a oferecer sacrifícios e a queimar incenso nos altares, como forma de afirmar sua independência e sua fidelidade aos antigos costumes.

Jeroboão II tentou acabar com essa prática, mas não conseguiu. Talvez porque não quisesse se indispor com os líderes religiosos, que eram influentes e poderosos, ou porque reconhecesse a importância dos altares para a coesão do povo. De qualquer forma, sua tentativa de reforma religiosa fracassou, e os altares continuaram a ser usados por muitos israelitas.

Essa história nos mostra como a religião pode ser um fator de resistência e de identidade cultural, mesmo em um contexto de dominação política e cultural. Os altares eram uma forma de afirmar a autonomia do povo de Israel em relação ao poder real, e de manter viva a memória de seus antepassados e de suas tradições. Mesmo quando os reis tentavam impor uma nova religião, os altares resistiam, como símbolos da persistência e da resistência do povo.

Versões

4

Apenas os lugares altos não foram tirados, e o povo ainda sacrificava e queimava incenso nesses altos.

4

Ele não derrubou os lugares pagãos de adoração, e o povo continuou a oferecer sacrifícios e a queimar incenso nesses lugares.