2 Reis 12:3
Contudo, os altares idólatras não foram derrubados; o povo continuava a oferecer sacrifícios e a queimar incenso neles.
Significado de 2 Reis 12:3
Os altares idólatras não foram derrubados provavelmente por causa da influência de líderes religiosos e políticos que apoiavam a prática da adoração a outros deuses.
Os que ofereciam sacrifícios nos altares idólatras provavelmente praticavam a religião cananeia ou outras religiões politeístas.
Os altares idólatras eram uma ameaça à centralidade do templo de Jerusalém como o local sagrado para adoração a Yahweh.
O rei Joás tentou corrigir essa situação ordenando que o dinheiro arrecadado no templo fosse usado para reparar o templo e não para manter os altares idólatras.
O povo continuou a oferecer sacrifícios nos altares idólatras por causa da influência de líderes religiosos e políticos que apoiavam essa prática e por causa da persistência de crenças e práticas religiosas antigas.
Os profetas condenavam a prática da adoração a outros deuses e acreditavam que isso traria a ira de Yahweh sobre o povo.
Os sacerdotes eram responsáveis pelo culto no templo de Jerusalém e não tinham interesse em manter altares idólatras que competiam com o templo.
Alguns líderes políticos apoiavam a prática da adoração a outros deuses por razões políticas, como manter alianças com outros reinos.
O povo em geral parecia ter uma forte conexão com as práticas religiosas antigas e muitos não abandonaram a adoração a outros deuses mesmo com a construção do templo de Jerusalém.
Explicação de 2 Reis 12:3
A persistência da idolatria em Israel mesmo após a reforma do templo
Durante o reinado do rei Joás, o templo de Jerusalém estava em ruínas e precisava de reparos urgentes. O rei ordenou que fossem recolhidas doações do povo para financiar a reforma do templo. Os sacerdotes encarregados da obra, no entanto, não cumpriram a tarefa com diligência e acabaram desviando parte do dinheiro arrecadado para seus próprios bolsos.
Quando o rei Joás descobriu a fraude, ficou indignado e ordenou que o dinheiro fosse devolvido e que a reforma do templo fosse retomada. Com o dinheiro recuperado, os sacerdotes finalmente começaram a trabalhar na restauração do templo, que ficou pronto alguns anos depois.
Apesar da reforma do templo, no entanto, a idolatria ainda era praticada em Israel. Os altares idólatras não foram derrubados e o povo continuava a oferecer sacrifícios e a queimar incenso neles. Isso demonstra que a reforma do templo não foi suficiente para erradicar completamente a idolatria em Israel.
A persistência da idolatria em Israel era um problema recorrente na história do povo de Deus. Mesmo após a libertação do Egito e a entrega da lei no monte Sinai, os israelitas frequentemente se desviavam da adoração ao Deus verdadeiro e se entregavam à idolatria. Isso levava a consequências desastrosas, como a invasão de inimigos e a opressão do povo.
O versículo 2 Reis 12:3 é um exemplo da persistência da idolatria em Israel mesmo após a reforma do templo. Ele mostra que a adoração a outros deuses era uma prática arraigada na cultura e na religião do povo, e que não era fácil erradicá-la completamente.
A história de Joás e da reforma do templo nos ensina que a adoração a Deus deve ser uma prática constante e contínua, e que não basta apenas reformar o templo ou cumprir rituais religiosos. É necessário um compromisso diário com a adoração a Deus e a renúncia à idolatria e a outros pecados que nos afastam dele.
Em resumo, o versículo 2 Reis 12:3 nos lembra da persistência da idolatria em Israel mesmo após a reforma do templo, e nos ensina a importância de uma adoração constante a Deus e da renúncia à idolatria.
Versões
Apenas os lugares altos não foram tirados, e o povo ainda sacrificava e queimava incenso nesses altos.
No entanto, os lugares pagãos de adoração não foram destruídos, e o povo continuou a oferecer sacrifícios e a queimar incenso ali.