2 Crônicas 36:17
Ele enviou contra eles o rei dos babilônios, que no santuário matou os seus jovens à espada. Não poupou nem rapazes, nem moças, nem adultos, nem velhos. Deus entregou todos eles nas mãos de Nabucodonosor;
Significado de 2 Crônicas 36:17
Deus permitiu que Nabucodonosor matasse tantas pessoas no santuário como um castigo pelo pecado do povo de Judá.
Deus entregou o povo de Judá nas mãos dos babilônios como um castigo pelo seu pecado e infidelidade.
Alguns sobreviventes do massacre foram levados para o exílio na Babilônia, enquanto outros foram deixados para trás para lidar com a destruição de Jerusalém.
Deus permitiu que seu próprio santuário fosse destruído como um sinal de sua ira contra o pecado do povo de Judá.
"Não poupou nem rapazes, nem moças, nem adultos, nem velhos" significa que Nabucodonosor matou indiscriminadamente, sem poupar ninguém.
Nabucodonosor matou os jovens no santuário como uma forma de desonrar e humilhar o povo de Judá.
O propósito de Deus ao permitir que isso acontecesse era punir o povo de Judá por seu pecado e infidelidade, e também para mostrar sua justiça e poder aos outros povos.
Deus escolheu Nabucodonosor para punir o povo de Judá porque ele era um líder poderoso e cruel que poderia infligir um castigo severo.
Isso nos ensina que Deus é justo e não tolera o pecado, mas também que ele é misericordioso e oferece a oportunidade de arrependimento e perdão.
Podemos reconciliar a ideia de um Deus amoroso com a violência descrita nesta passagem entendendo que Deus é justo e que o pecado tem consequências, mas também que ele é misericordioso e oferece a oportunidade de arrependimento e perdão.
Explicação de 2 Crônicas 36:17
A destruição do santuário e a morte de jovens, adultos e velhos
No final do século VII a.C, o rei Nabucodonosor II da Babilônia iniciou uma campanha militar para conquistar Jerusalém, capital do reino de Judá. O rei de Judá, Jeoaquim, havia se rebelado contra o domínio babilônico e isso irritou Nabucodonosor, que decidiu punir o reino de Judá com a destruição do templo de Jerusalém e a morte de muitos dos seus habitantes.
2 Crônicas 36:17 descreve a crueldade do exército babilônico ao invadir o santuário de Jerusalém. Nabucodonosor não poupou ninguém, matando jovens, adultos e velhos com a espada. A cena é descrita como um massacre, onde o sangue dos mortos se misturou com o das oferendas e sacrifícios do templo.
A destruição do templo de Jerusalém foi um evento traumático para o povo de Judá, que perdeu sua principal referência religiosa e cultural. Além disso, muitos dos habitantes da cidade foram levados como prisioneiros para a Babilônia, onde viveram como escravos por muitos anos.
O versículo 2 Crônicas 36:17 é uma lembrança da crueldade e da violência que podem ser infligidas em nome da guerra e da conquista. Ele também mostra como a religião pode ser usada como justificativa para a violência e a opressão. No entanto, a história de Jerusalém também é uma história de resistência e de esperança, já que o povo de Judá conseguiu sobreviver à destruição do templo e manter sua identidade cultural e religiosa mesmo durante o exílio na Babilônia.
Hoje, o versículo 2 Crônicas 36:17 é lembrado como um exemplo da importância da tolerância e da compaixão em tempos de conflito. Ele nos lembra que a violência e a crueldade nunca são justificáveis, mesmo em nome da religião ou da conquista.
Versões
Por isso, o Senhor trouxe contra eles o rei dos caldeus, que matou os seus jovens à espada, na casa do santuário deles. Não teve piedade nem dos jovens nem das moças, nem dos adultos nem dos velhos; entregou todos nas mãos do rei dos caldeus.
Então Deus fez com que o rei da Babilônia marchasse com o seu exército contra eles. Ele matou os moços à espada, até mesmo no Templo, e não teve dó de ninguém, nem dos moços nem das moças, nem dos adultos nem dos velhinhos. Deus entregou todos nas mãos do rei da Babilônia.
