2 Crônicas 36:10

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Na primavera o rei Nabucodonosor mandou levá-lo para a Babilônia, junto com objetos de valor retirados do templo do Senhor, e proclamou Zedequias, tio de Joaquim, rei sobre Judá e sobre Jerusalém.

2 Crônicas 36:10

Significado de 2 Crônicas 36:10

Nabucodonosor foi um rei babilônico que conquistou Jerusalém e levou muitos judeus para o exílio na Babilônia.

A "primavera" provavelmente se refere a um período específico do ano em que Nabucodonosor decidiu agir.

Nabucodonosor queria mostrar seu poder e humilhar o povo judeu, além de levar objetos valiosos para a Babilônia.

Os objetos de valor incluíam provavelmente o ouro e a prata usados no templo, além de outros itens sagrados.

Zedequias era tio de Joaquim e foi proclamado rei por Nabucodonosor como uma forma de controlar Judá.

Joaquim era sobrinho de Zedequias e provavelmente foi visto como uma ameaça ao novo rei.

Zedequias era visto como um líder fraco e submisso, o que o tornava um aliado útil para Nabucodonosor.

Joaquim morreu na Babilônia, mas não se sabe exatamente como.

A mudança de rei trouxe instabilidade política e social para Judá e Jerusalém, além de enfraquecer a resistência contra a Babilônia.

Esse evento marca o fim do reino de Judá e o início do exílio babilônico, que teve um grande impacto na história do povo judeu.

Explicação de 2 Crônicas 36:10

A queda de Jerusalém e a deportação do rei Joaquim para a Babilônia

No final do século VII a.C., a região de Judá, que incluía a cidade de Jerusalém, estava sob o domínio do Império Babilônico. O rei da Babilônia na época era Nabucodonosor II, um governante poderoso e ambicioso que havia conquistado muitas terras e povos ao redor do Oriente Médio.

Em 597 a.C., Nabucodonosor decidiu intervir nos assuntos de Judá e enviou um exército para invadir Jerusalém. O rei de Judá na época era Joaquim, que havia sido colocado no trono pelos egípcios após a morte de seu pai, o rei Josias.

Joaquim resistiu à invasão babilônica, mas acabou sendo capturado e levado para a Babilônia como prisioneiro. Nabucodonosor também ordenou que muitos objetos de valor do Templo de Jerusalém fossem levados para a Babilônia como espólio de guerra.

Com Joaquim fora do caminho, Nabucodonosor nomeou Zedequias, tio de Joaquim, como novo rei de Judá e Jerusalém. Zedequias era um líder fraco e indeciso, que não conseguiu manter a lealdade de seu povo nem resistir à pressão dos egípcios, que queriam recuperar sua influência sobre Judá.

Em 586 a.C., Nabucodonosor decidiu invadir novamente Jerusalém para acabar com a rebelião de Zedequias. A cidade resistiu por alguns meses, mas acabou sendo conquistada pelos babilônios. O Templo de Jerusalém foi destruído e muitos judeus foram mortos ou capturados.

Zedequias tentou fugir, mas foi capturado pelos babilônios e levado para a Babilônia como prisioneiro. Jerusalém foi arrasada e grande parte da população foi deportada para a Babilônia, onde ficou exilada por décadas.

Assim, o versículo 2 Crônicas 36:10 registra um momento crucial na história de Judá e Jerusalém, quando a cidade foi invadida pelos babilônios e o rei Joaquim foi levado para a Babilônia como prisioneiro. Esse evento marca o início de um período de exílio e sofrimento para o povo judeu, que só terminaria décadas depois, com a conquista persa da Babilônia e a autorização para que os judeus retornassem à sua terra natal.

Versões

Bíblia NAA
10

Na primavera do ano, o rei Nabucodonosor mandou levá-lo para a Babilônia, com os mais preciosos utensílios da Casa do Senhor . E constituiu Zedequias, irmão de Joaquim, rei sobre Judá e Jerusalém.

Bíblia NTLH
10

Na primavera daquele ano, o rei Nabucodonosor mandou prendê-lo e levá-lo como prisioneiro para a Babilônia, levando também os objetos mais valiosos que havia no Templo. E Nabucodonosor colocou Zedequias, tio de Joaquim, como rei de Judá e de Jerusalém.