2 Crônicas 32:19
Referiram-se ao Deus de Jerusalém como falavam dos deuses dos outros povos da terra, que não passam de obra das mãos dos homens.
Significado de 2 Crônicas 32:19
A passagem bíblica se refere ao reinado de Ezequias, rei de Judá, no século VIII a.C.
Os personagens principais são os habitantes de Jerusalém e Deus.
A passagem significa que os habitantes de Jerusalém tratavam Deus como um deus comum, sem reconhecer sua divindade e poder.
Os deuses dos outros povos da terra eram ídolos feitos por mãos humanas, sem poder ou autoridade divina.
A mensagem central é que Deus é o único Deus verdadeiro e deve ser adorado como tal.
"Que não passam de obra das mãos dos homens" significa que os deuses dos outros povos da terra eram ídolos feitos por mãos humanas, sem poder ou autoridade divina.
Os habitantes de Jerusalém se comportavam de forma desrespeitosa e irreverente em relação a Deus.
Jerusalém é considerada uma cidade sagrada na história bíblica, pois foi escolhida por Deus como o local para construção do Templo e da Casa de Davi.
Deus reagiu com ira e enviou um anjo para destruir o exército assírio que ameaçava Jerusalém.
A lição que podemos aprender é que devemos respeitar e adorar a Deus como o único Deus verdadeiro, reconhecendo sua divindade e poder.
Explicação de 2 Crônicas 32:19
A descrença dos homens na divindade
Em um tempo em que as cidades-estado eram governadas por reis e seus exércitos, a cidade de Jerusalém se destacava por sua prosperidade e segurança. O rei Ezequias era um líder justo e piedoso, que havia reconstruído as muralhas da cidade e fortalecido suas defesas. Mas, mesmo com a proteção divina, os habitantes de Jerusalém ainda estavam sujeitos a ataques de povos vizinhos, que adoravam deuses pagãos e não reconheciam a soberania do Deus de Israel.
Em um desses ataques, o rei da Assíria, Senaqueribe, cercou Jerusalém com um exército poderoso. Ele enviou seus emissários para ameaçar os habitantes da cidade, dizendo que o Deus de Israel não seria capaz de protegê-los. Os emissários falavam em hebraico, para que todos os que estivessem ouvindo pudessem entender suas palavras. Eles diziam que o Deus de Jerusalém era apenas mais um entre os muitos deuses adorados pelos povos da terra, e que não passava de uma criação humana, sem poder ou autoridade.
Mas Ezequias e seu povo não se deixaram abalar pelas palavras dos inimigos. Eles sabiam que o Deus de Israel era real e poderoso, e que havia feito grandes coisas por seu povo ao longo da história. Ezequias orou ao Senhor, pedindo que protegesse a cidade e mostrasse sua glória aos inimigos. E Deus respondeu à oração do rei, enviando um anjo que matou 185 mil soldados assírios durante a noite. Quando Senaqueribe viu o que havia acontecido, recuou com seu exército e voltou para a Assíria, onde acabou sendo morto por seus próprios filhos.
O versículo 2 Crônicas 32:19 é uma referência a esse episódio. Ele descreve como os emissários de Senaqueribe tentaram minar a fé dos habitantes de Jerusalém, comparando o Deus de Israel aos deuses pagãos que eram adorados pelos povos vizinhos. Mas, ao contrário desses deuses, o Deus de Israel é real e vivo, e não pode ser comparado a uma criação humana. Ele é o Criador do universo e o Senhor de toda a terra, e sua glória é manifesta em todos os lugares.
Hoje, assim como no tempo de Ezequias, muitas pessoas tentam desacreditar a existência e o poder de Deus. Elas dizem que a religião é apenas uma criação humana, sem valor ou significado real. Mas, como os habitantes de Jerusalém, nós podemos confiar na promessa de Deus de que ele está conosco em todas as circunstâncias, e que sua glória é manifesta em nossas vidas. Podemos orar a ele em qualquer momento, pedindo sua proteção e sua bênção, sabendo que ele é real e poderoso.
Versões
Falaram do Deus de Jerusalém como falavam dos deuses dos povos da terra, que são obras das mãos dos homens.
Os oficiais falaram a respeito do Deus de Jerusalém como se ele fosse como os deuses de outros povos, que são ídolos feitos por mãos humanas.