2 Crônicas 32:13
"Vocês não sabem o que eu e os meus antepassados fizemos a todos os povos das outras terras? Acaso alguma vez os deuses daquelas nações conseguiram livrar das minhas mãos a terra deles?
Significado de 2 Crônicas 32:13
O autor do livro de 2 Crônicas é desconhecido.
A passagem em questão se refere ao reinado de Ezequias, rei de Judá, que enfrentou a invasão do rei assírio Senaqueribe.
O personagem que está falando é Senaqueribe, rei da Assíria.
Ele está afirmando que tanto ele quanto seus antepassados foram capazes de conquistar terras de outras nações.
Ele está sugerindo que os deuses das outras nações não foram capazes de proteger seus povos da conquista de suas terras.
O tom da fala do personagem é arrogante e desafiador.
O objetivo do personagem é intimidar e amedrontar Ezequias e o povo de Judá.
Essa passagem se relaciona com o restante do livro de 2 Crônicas ao mostrar a ameaça que a Assíria representava para o povo de Judá e a confiança que Ezequias depositou em Deus para proteger seu povo.
A mensagem que podemos extrair dessa passagem é que a confiança em Deus é mais importante do que a força militar ou a arrogância humana.
Essa passagem se aplica à nossa vida hoje ao nos lembrar da importância de confiar em Deus em meio às adversidades e desafios da vida.
Explicação de 2 Crônicas 32:13
A arrogância do rei que se achava invencível
Ezequias, rei de Judá, era um homem de grande fé e coragem. Ele liderou seu povo em tempos difíceis, enfrentando inimigos poderosos e confiando sempre no poder de Deus. Mas, em um momento de fraqueza, ele cedeu à arrogância e se esqueceu de quem realmente o protegia.
Em 2 Crônicas 32:13, Ezequias se vangloria diante dos seus inimigos, dizendo que nenhum deus estrangeiro poderia salvá-los das suas mãos. Ele se esqueceu de que a sua vitória não vinha da sua própria força, mas da proteção divina.
Essa passagem bíblica nos mostra como a arrogância pode nos levar à queda. Ezequias se esqueceu de que a sua vitória vinha de Deus e se achou invencível. Ele se vangloriou diante dos seus inimigos, mas acabou sendo humilhado por eles.
A história por trás do versículo começa com o rei Senaqueribe, da Assíria, que havia conquistado várias cidades de Judá e cercado Jerusalém. Ezequias sabia que não tinha forças para enfrentar o exército assírio, mas confiava em Deus para salvá-los.
Ele ordenou que o povo de Judá se preparasse para a guerra, fortificando as muralhas da cidade e construindo torres de vigia. Ele também buscou a ajuda dos profetas, que o encorajaram a confiar em Deus e não temer os inimigos.
Senaqueribe enviou seus emissários para persuadir o povo de Jerusalém a se render, prometendo-lhes prosperidade e segurança. Mas Ezequias não se deixou enganar pelas mentiras do inimigo e continuou confiando em Deus.
Foi nesse momento que Ezequias se vangloriou diante dos seus inimigos, dizendo que nenhum deus estrangeiro poderia salvá-los das suas mãos. Ele se esqueceu de que a sua vitória vinha de Deus e se achou invencível.
Mas Deus não abandonou Ezequias e o povo de Judá. Ele enviou um anjo que matou 185 mil soldados assírios durante a noite. Senaqueribe fugiu para a sua terra envergonhado e humilhado.
Ezequias aprendeu a lição de que a sua vitória não vinha da sua própria força, mas da proteção divina. Ele se arrependeu da sua arrogância e louvou a Deus pela sua salvação.
Essa história nos ensina que devemos confiar em Deus em todos os momentos, mesmo nos mais difíceis. Não devemos nos vangloriar diante dos nossos inimigos, mas sim reconhecer que a nossa vitória vem de Deus.
Versões
Vocês não sabem o que eu e os meus pais fizemos com todos os povos das outras terras? Será que os deuses das nações daquelas terras puderam de alguma forma livrar o seu país das minhas mãos?
Será que vocês não sabem o que eu e os meus antepassados fizemos com os povos de outras nações? Vocês pensam que os deuses daquelas nações foram capazes de salvá-las das minhas mãos?